Biografias Floriano Peixoto

Biografias Floriano Peixoto

Nome: Floriano Vieira Peixoto
Local e ano do nascimento: Ipioca – AL, 1839
Local e ano do falecimento: Barra Mansa – RJ, 1895

Filho do pequeno agricultor Manuel Vieira de Araújo Peixoto, Floriano foi criado pelo seu tio, o senhor de engenho José Vieira Peixoto. Passou sua infância em Alagoas, de onde saiu aos 16 anos, indo morar no Rio de Janeiro.

Em 1857, após dois anos morando no Rio de Janeiro ingressou no Exército. Em 1861, com a indicação de seu tio, conseguiu entrar para a Escola Militar.

Como tenente participou da Guerra do Paraguai do início ao fim, conseguindo chegar ao posto de tenente-coronel. Em 1874, alcançou o posto de coronel. Em 1884, assumiu o cargo de comandante-de-armas e presidente da província do Mato Grosso, cargo que exerceria durante um ano e que deixaria por problemas políticos em relação ao novo presidente do Conselho de Ministros, o barão de Cotegipe.

Em 1888, Floriano foi nomeado marechal-de-campo e no ano seguinte, ajudante-general. No dia 15 de novembro de 1889, Floriano era o responsável pela segurança do visconde de Ouro Preto, o presidente do Conselho de Ministros. Negando-se a participar do golpe militar contra a monarquia, mas também se negando a atacar as tropas golpistas comandadas por Deodoro da Fonseca, acabou favorecendo a vitória dos golpistas.

Durante o governo provisório assumiu o cargo de ministro da Guerra em substituição a Benjamin Constant. Em 1890, foi eleito senador pelo estado de Alagoas, participando da produção da primeira Constituição da República.

Em 1891, concorreu como vice-presidente da chapa de Prudente de Morais contra a chapa de Deodoro da Fonseca e do almirante Eduardo Wandenkolk. Como as eleições de presidente e vice eram separadas, Deodoro da Fonseca ganhou para presidente e Floriano para vice.

Após conturbados nove meses de governo, Floriano assumiu a presidência da República no lugar de Deodoro da Fonseca. Negando-se a convocar novas eleições presidenciais como determinava a Constituição, Floriano com o apoio dos latifundiários paulistas permaneceu na presidência. Durante seu governo, Floriano enfrentou muitas revoltas, entre elas a Revolta da Armada e a Revolta Federalista.

Combatendo-as com muita violência, o que lhe valeu o apelido de “marechal de ferro”, conseguiu derrotá-las por completo. Doente e sem força política para tentar um golpe, deixou a presidência com a eleição do civil, Prudente de Morais, morrendo alguns meses depois, em 1895, na fazenda de um amigo.