O MAGNÍFICO Instituto de ARTE de Chicago

O segundo maior museu dos Estados Unidos, ficando atrás apenas do The MET em Nova York, considerado um dos melhores museus do mundo, o Instituto de Arte de Chicago é sensacional. O edifício possui design maravilhoso, linda arquitetura. O acervo, variado, interessante, apaixonante: fotografias, pinturas de diversas escolas, esculturas, desenhos, miniaturas…

Eu amo museus!

Adoro estar em museus e viajar através das obras de arte, dos olhares dos artistas, seja qual for a sua forma de expressar sua interpretação de mundo. Percorrer especialmente o passado e os movimentos culturais por intermédio de manifestações artísticas, de hábitos e comportamentos, utilizando minha sensibilidade e percepções é potente, intenso e me leva para um lugar onde encontro felicidade.

O Instituto de Arte de Chicago
O Instituto de Arte de Chicago foi fundado em 1879, sob o nome de Academia de Belas Artes, poucos anos depois do Grande Incêndio (1871) que destruiu a cidade. Chicago ainda se refazia. Somente 14 anos depois o museu se mudou para o bonito edifício que conhecemos atualmente.

Sua fachada sóbria, elegante e com ares de passado, contrasta linda e perfeitamente com seu interior moderno e leve. Em minha opinião, o prédio é, em si mesmo, uma maravilhosa obra de arte. Foi alvo de minha admiração e paixão tanto quanto os quadros, esculturas e desenhos.

Instituto de Arte de Chicago
A fachada do Instituto de Arte de Chicago

Instituto de Arte de Chicago
O interior leve e moderno do Instituto de Arte de Chicago

Instituto de Arte de Chicago
A beleza do prédio que abriga o Instituto de Arte de Chicago

Instituto de Arte de Chicago
O Instituto de Arte de Chicago e seus maravilhosos detalhes

Neste prédio, em 1893, Swami Vivekananda discursou no Parlamento Mundial das Religiões. O autor do Bhakti Yoga – o caminho do amor, um dos meus livros de cabeceira, fascinou a plateia ao falar sobre tolerância religiosa.

O monge hindu viveu entre os anos de 1863 e 1902, sendo responsável pela introdução do Vedanta no ocidente. Há quem afirme que ele fascinou a plateia com sua palestra. Humanista, defendia a paz e a fraternidade entre todos os povos.

Como instrutora de Hatha Yoga, que prazer pisar no mesmo lugar onde esteve o Swami Vevekananda, há mais de 1 século, divulgando o amor universal.

Ao longo dos anos seguintes, o acervo do Instituto de Arte de Chicago foi crescendo consideravelmente através de diversas doações e o prédio foi se expandido para conseguir abrigar tantas espetaculares obras de arte.

Instituto de Arte de Chicago
A beleza do Instituto de Arte de Chicago

Instituto de Arte de Chicago
O Instituto de Arte de Chicago foi sendo ampliado ao longo dos anos para abrigar o crescente acervo

O acervo do Art Institute of Chicago
Nós entramos no Art Institute of Chicago poucos minutos após sua abertura e saímos quando ele fechou. Foram horas e horas em que viajei por variadas obras de arte, para mundos de toda natureza, pela visão de cada artista cuja criação vive no museu. Ainda assim, não conseguimos visitar todas as salas, pois ele é muito grande.

Instituto de Arte de Chicago
Ingressos comprados, olhando o mapa

Nosso ponto de partida no museu foi a maravilhosa exposição de fotos em preto e branco, contando parte da história de Chicago nos anos 1960: imagens de lutas por direitos civis, da vida cotidiana, da arte negra daquela época… Anos eternizados por variados fotógrafos.

Inesquecível!

Instituto de Arte de Chicago
Começamos nossa visita ao Instituto de Arte de Chicago por uma sensacional mostra de fotografias

A partir daí, começamos a entrar e sair de salas, pausando em cada uma delas, adentrando em outros mundos, deixando as sensações aflorarem espontaneamente. Sem pressa, em passos lentos, deixando o ambiente nos absorver, permitindo ser envolvidos por sensações e sentimentos a todo momento.

Ingressamos num espaço, grande, todo dedicado à variados ambientes em miniatura, representações de muitas culturas, como interiores de casas japonesas, bibliotecas francesas, quartos espanhóis, salas inglesas e americanas… Foi algo como voltar à infância.

Espantosa a riqueza de detalhes!

Instituto de Arte de Chicago
Miniatura da biblioteca do Rei francês Luís XV, Século XVIII

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Miniatura de uma cozinha de chalé inglês do período da Rainha Anne, século XVIII

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Miniatura de uma sala de estar californiana do século XIX

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Miniatura do interior de uma casa japonesa

Os mestres que vivem no Instituto de Arte de Chicago
Pissarro, um dos meus impressionistas favoritos tem obras no Instituto de Arte de Chicago. O Jardim do Poeta – quadro mais bonito de Van Gogh que eu já vi – está lá também. Salas com Seligmann, Monet e Toulouse-Lautrec. Rodin e Manet. Picasso e as mil possibilidades de sensações que suas pinturas promovem em mim.

Instituto de Arte de Chicago
Observando Pissarro, um de meus impressionistas favoritos

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O velho guitarrista de Pablo Picasso – século XX

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Moulin de la Galette de Toulouse-Lautrec – século XIX

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Montanha Magnética de Kurt Seligmann – século XX

Degas, Renoir, Jan Steen, Courbet, Daumier, Caillebot com seu Rainy Day que ganhou meu coração e segurou minha alma por um tempo infinito. Como não amar um lugar que abriga alguns dos meus pintores favoritos?! Estava em estado de graça percorrendo o museu.

Descobri um pouco mais da arte americana desenvolvida entre os anos de 1900 e 1950 e adorei. Tantos artistas interessantes estão naquelas inúmeras salas: Charles Scheeler, Thomas Hart Benton, Archibald J. Motley Jr., Charles Demuth, Elizabeth Sparhawk (adoro quando encontro mulheres entre os artistas reconhecidos), Jones William Glackens, Daumier… Muitos!

Pinturas em estilos, temas, olhares completamente distintos, recortes de muitos tempos, de sentimentos, percepções e interpretações. Um passeio intenso por sensações, cores e tantos argumentos.

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Elizabeth Sparhawk e seu bonito Loja de Sapatos, século XX

Esculturas orientais: Shiva – o Deus Destruidor, criador do Yoga- que junto com Brahma – o Deus Criador – e Vishnu – o Deus Mantenedor – forma a Trindade, os principais deuses do Hinduísmo. Ganesha, o abridor de caminhos, dentre tantas outras divindades representando Japão, China, Índia, Ilha de Java…

Índios, cavalos e cowboys: o velho oeste americano ratificando a espetacular diversificação do Instituto de Arte de Chicago.

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Completamente absorta pelas representações de divindades orientais

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Ganesha – o removedor de obstáculos e senhor do conhecimento

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Representação de Bodisatva – ser iluminado segundo a tradição budista

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Cowboys em ação: velho oeste americano

Descobertas – Ivan Albright
Um outros aspecto de minhas paixões por museus é por conta das constantes descobertas que eu faço de novos artistas. No sensacional Instituto de Arte de Chicago, além da maravilhosa exposição de fotografias que me contou muito sobre um período da cidade de Chicago, conheci o pintor local Ivan Albright.

Considerado um dos artistas mais provocativos do século XX, Albrigt viveu entre os anos de 1897 e 1983. Uma sala inteira dedicada a ele abrigava a exposição Flesh.

“Make flesh more like flesh than has ever been made before; make flesh close, close, closer until you feel it”

Possuía a alcunha de “mestre do macabro” por pintar com muita maestria e riqueza de detalhes temas ligados ao sinistro, lúgubre, mórbido. Confesso: o artista chicagoense me impressionou e encantou. Gosto das interpretações meio melancólicas, sombrias e macabra das coisas.

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Uma sala com a arte de Ivan Albright

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O Retrato de Dorian Gray – Ivan Albright

Curtindo a Vida Adoidado
No Instituto de Arte de Chicago foi filmada uma das cenas inesquecíveis do clássico do cinema: Curtindo a Vida Adoidado (1986) com Matthew Broderick, Alan Ruck, Mia Sara no elenco principal. Impossível não recordar as enganações de Ferris Bueller para matar aula e de sua perambulação com os amigos por Chicago.

Eu não tenho noção da quantidade de vezes que assisti a este filme. Então, naturalmente, foi pura emoção estar diante do quadro “A Sunday on la Grande Jatte”, obra linda do impressionista Georges-Pierre Seurat! Foi quase como estar no filme.

Instituto de Arte de Chicago
Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte de Georges-Pierre Seurat

Café, pizza, arte – almoço no museu
Durante as mais de 10 horas que ficamos no Instituto de Arte de Chicago, nós fizemos duas pausas. A primeira para tomar um café na linda cafeteria. Café gostoso, lugar agradável, com vista para o vão do museu. Outra para almoçarmos no restaurante. Comemos pizza e bebemos cerveja.

Instituto de Arte de Chicago
A cafeteria do museu

Instituto de Arte de Chicago
Eu, um café e o Instituto de Arte de Chicago

Arte e café – combinam perfeitamente

Costumeiramente, quando visitamos museus, bebemos café e almoçamos por lá mesmo, para não ficar com fome, para não perder tempo, para não ter que abandonar o museu, porque eu adoro fazer refeições dentro de museus, porque eu amo estar nos ambientes de museus. Temos tido experiências deliciosas.

Instituto de Arte de Chicago
O restaurante do museu

Almoço: pizza e cerveja

Instituto de Arte de Chicago
Cada um descarta seu lixo no lugar correto e fica bem para todo mundo

Últimas informações
Além da beleza marcante do prédio, onde está o Art Institute of Chicago, a estrutura toda é muito funcional, com muitos banheiros, bebedouros e elevadores, espalhados pelos espaços. Além disso, as salas são amplas e a disposição das obras de arte facilitou e muito a apreciação. Além disso, avistamos a bela Chicago de variados ângulos.

Eu não costumo sentir muito frio, mas achei o museu gelado.

Instituto de Arte de Chicago
O Instituto de Arte de Chicago é fácil de se estar

Instituto de Arte de Chicago
Instituto de Arte de Chicago -podemos ver a linda Chicago de diversos ângulos

Instituto de Arte de Chicago
As salas são amplas e facilitam a visualização das obras de arte

Instituto de Arte de Chicago
Instituto de Arte de Chicago tem uma ambiente interno lindo e agradável

Quer saber onde encontrar mais arte em Chicago?! Então clica no link bem aqui abaixo!Cais da Ilha de Genebra

Arte de rua de Chicago

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Art Institute of Chicago
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