Lagos dos Andes

Pucón. Chile. 1984. A constante fumaça que sai da cratera do Villarrica, sinal de que o vulcão respira sem dificuldades e está livre de explosões, desaparece por semanas indicando uma obstrução de sua artéria com o manto de magma no interior do planeta. Os sismógrafos, por sua vez, revelam o aumento significativo dos tremores de terra e a iminente erupção. Como era de se esperar, a peculiar montanha, já totalmente tampada e engasgada com a pressão, é obrigada a cuspir fora toda a lava, gases e rochas que estavam entalados em sua garganta.

Pucón. Verão de 2012. Trinta anos após a última erupção – que não teve consequências além do belo e pirotécnico espetáculo do rio incandescente que se formou –, um grupo de 30 turistas de diferentes países se prepara para subir até a cratera de 200 metros de diâmetro do vulcão Villarrica, a exatos 2.847 metros de altura.

A rota até o pico nevado em formato de cone, famosa mundialmente pela relativa facilidade de se alcançar o topo (só é preciso caminhar usando botas com grampos e bastões), é feita em zigue-zague para minimizar a inclinação, dura quatro horas e é uma das principais atividades dessa fotogênica região chamada de Araucanía, localizada às portas da Patagônia, a 780 quilômetros de distância da capital Santiago. “Levamos quase cinco horas para chegar ao cume, mas valeu muito a pena. A vista alcança os outros vulcões da região e a Cordilheira dos Andes. Quanto ao Villarrica, não dá para ver o magma porque ele fica 200 metros para dentro da cratera e sai muita fumaça dela, mas conseguimos permanecer uma hora lá em cima por conta dos ventos que aliviavam o cheiro de enxofre. Depois descemos fazendo skybunda em apenas uma hora”, diz o carioca Daniel Schulte, de 35 anos.

Enquanto legiões de aventureiros como Daniel (20 mil pessoas sobem a montanha por ano) exploram a intrigante boca do Rucapillan (nome dado ao vulção pelos índios mapuches, cujo significado é casa dos espíritos), a rotina em Pucón, lá em baixo, sob um calor que passa dos 30 ºC, é idêntica à de um aprazível e típico balneário litorâneo. No lago glacial Villarrica, de 176 quilômetros quadrados (área quase do tamanho de Buenos Aires), centenas de guarda-sóis postos lado a lado colorem a areia preta de origem vulcânica da Praia Grande.

Dentro d’água, que impressiona pela agradável temperatura e as cores verde e azul, os esportes náuticos dividem a cena com incrédulos banhistas que custam a acreditar estarem num lugar em cujo inverno a neve atinge três metros de altura e o maior atrativo é a estação de esqui localizada no imponente e onipresente vulcão.

A 14 quilômetros a leste de Pucón, na parte alta do rio Trancura, abastecido com o degelo da Cordilheira dos Andes, dois botes de borracha estão posicionados à espera de um grupo de suíços e irlandeses que recebem instruções para encarar o rafting proporcionado por suas corredeiras. Após uma aula de comandos e regras básicas, os europeus, comandados por guias experientes, partem em uma área de remanso para iniciar a descida, onde os desníveis chegam a nível 4 de dificuldade. Detalhe: a partir da escala 5 os raftings não são operados comercialmente.

Cerca de duas horas e muita adrenalina no sangue depois, os aventureiros de primeira viagem estão extasiados com o turbilhão de água e emoções. “É muito excitante. Estava com medo no início, mas a descida é segura e empolgante. A sensação de descer o rio no rápido ritmo de seu fluxo é um desafio”, diz a irlandesa Jessica Taylor, ainda com o olhar de quem acabou de conseguir um feito pessoal.

Nas Termas Huife, um dos maiores centros termais da região (são dez no total), as águas de origem vulcânica que surgem da terra ganham outro atributo, além de divertir: aqui elas são terapêuticas. Ricas em sais minerais extraídos das rochas e com temperaturas que variam entre 30º e 45º, elas são ideais para relaxar o corpo e recuperar a energia depois de esforços físicos como subir até a cratera do Villarrica, além de tratar de doenças inflamatórias, como reumatismo.

Quem também se beneficia das águas da região de Pucón são os peixes. No rio Liucura, formado pelas cristalinas fontes subterrâneas que saem do lago Coiaque, a oxigenação é festejada pelas brânquias de trutas e salmões que nadam e respiram despreocupados. Margeado por uma preservada mata ciliar, o rio de tonalidade azul-turquesa e verde-esmeralda é morada de muitas aves, assim como de algumas espécies de patos selvagens. Sorte deles e dos inúmeros praticantes de fly-fishing (pesca esportiva que devolve os peixes para a água) e birdwatching (observação de pássaros). Às 10 horas da noite, com a ajuda do horário de verão e da latitude, o sol finalmente se manda para o outro hemisfério e deixa a lua cheia se apropriar de Pucón por algumas horas.

Nas animadas vias da cidade de pouco mais de 20 mil habitantes, onde as construções não podem ter mais do que quatro andares e precisam ser feitas com madeira e cores preestabelecidas pela prefeitura, a atmosfera cosmopolita se traduz nas diferentes nacionalidades de visitantes que circulam pelos hotéis, bares, lojas e restaurantes. A rua Fresia é o ponto dos melhores cardápios, a exemplo do ll Fiore, que se vale dos italianos estabelecidos em Pucón desde sua fundação, em 1883, para servir nhoque alpino recheado com queijo roquefort. A poucos passos da deliciosa massa, o La Marmita aproveita a influência da vizinha argentina, cuja fronteira fica a cerca de 200 quilômetros de distância e para onde nossa viagem seguirá logo depois, e oferece sem rodeios pratos dignos dos hermanos mais exigentes, a exemplo de tenros lomos.

Lagos e mais lagos rumo a San Martín de Los Andes

No dia seguinte, seja depois de passar a noite num confortável hotel como o Green Park, com seus privilegiados quartos voltados para o vulcão, ou acordado na balada em algumas das agitadas danceterias da cidade, a meta é atravessar a Cordilheira dos Andes e conhecer a bucólica cidade de San Martin de los Andes, na Argentina.

O trajeto até lá é cheio de interesses e já vale por si só. O carro mal sai de Pucón e seu significado na língua mapuche (entrada da cordilheira) se faz entender apenas com a visão. Ao largo da estrada, se impõem altos e escarpados paredões rochosos cobertos por bosques valdivianos, caracterizados por árvores típicas como coihues e avellanos, além de preservadas florestas de araucárias. As grandes montanhas não são os únicos cenários do roteiro patagônico que passam pela janela do automóvel.

Os lagos também se fazem presentes nesse longa-metragem dirigido pela natureza e rodado sobre quatro rodas. São pelo menos quatro cinematográficos lagos até San Martin. O primeiro a cruzar o caminho é o Calafquén, com 120 quilômetros quadrados, sete ilhas e três cidades às suas margens: Lican Ray, Calafquén e Conaripe.

O lago Panguipulli não foge à regra e deixa bocas e olhos bem abertos na expectativa de que a cada curva da estrada se possa encontrar uma enseada banhada por águas tão verdes quanto as densas matas que o cercam.

A cidade de Panguipulli, por sua vez, contraria um pouco o menu de paisagens naturais e oferece às câmeras fotográficas a Paróquia San Sebastian, uma singela igrejinha de madeira construída no início do século 20 em homenagem à Virgem de Carmen, a padroeira do Chile. A viagem segue, assim como as atrações do roteiro. Agora é a vez da reserva particular de Huilo Huilo, de 150 mil hectares de área e muitas opções de atividades. As alternativas de peso começam pelo vulcão Mocho, de 2.442 metros de altura, onde há uma estação de esqui que, ao contrário do Villarrica, funciona inclusive no verão. A próxima atração vale entender a partir da repetição das palavras usadas pelos mapuches para dar ênfase ao significado de algumas coisas. Explica-se: Huilo Huilo, por exemplo, quer dizer sulco na rocha. Quando se vê como o rio Fuy rasga a montanha formando um vale encaixado por onde despenca uma cachoeira, entende-se bem o superlativo empregado pelos índios que ficaram conhecidos por resistirem com bravura à invasão espanhola na época da colonização.

No espelho retrovisor, à medida que Huilo Huilo fica para trás, a esperada travessia da Cordilheira dos Andes se aproxima. Surpreendente é a forma como se faz isso. Esqueça aviões, mosquetões e jipes com tração nas quatro rodas. Nessa parte do maciço, que é mais baixa, é possível transpô-lo cruzando dois lagos andinos de barco. O primeiro, ainda no lado chileno, é o Pirihueico. São necessárias uma hora e meia para a balsa ir de uma ponta a outra. Tempo suficiente para admirar as montanhas que o cercam e indagar como é possível estar atravessando os Andes numa embarcação. O lago Lacar, já na Argentina, é cruzado em uma grande lancha em duas horas, tempo para observar suas pequenas praias, baías e ilhas, como a de Santa Teresita, onde se faz uma pequena parada a fim de conhecer uma centenária e minúscula igreja de madeira.

No fim do percurso de 40 quilômetros, com direito à perseguição de um bando de gaivotas atrás de comidas jogadas por passageiros, lá está San Martin de los Andes, tranquilamente postada ao fundo de uma pequena baía ao lado de uma península. A primeira constatação é a semelhança com Pucón. As duas cidades têm quase o mesmo tamanho (San Martin abriga 25 mil habitantes), são banhadas por grandes lagos, cercadas de montanhas e compartilham a atmosfera de tranquilidade na época do verão. Isso tudo na porta de entrada da Patagônia.

“Quem conhece San Martin não quer mais sair. Moro aqui há 12 anos e tudo que preciso está ao meu alcance. Adoro viver à beira do lago, pescar e andar no meu barco”, conta o portenho Raul Bueno, proprietário do restaurante Posta Criolla, enquanto sugere um strudel de javali. É fácil entender a decisão de Raul em trocar a agitação de Buenos Aires por San Martin. O primeiro argumento é gastronômico e corroborado pelos pratos de carne de cervo, cordeiro, javali e trutas servidos em seu restaurante, assim como outras excelentes cozinhas argentinas espalhadas pela cidade. Aos chocólatras, os motivos estendem-se às inúmeras lojas de chocolates artesanais.

A segunda razão é o ecoturismo. Nos meses quentes, caiaques e refrescantes banhos no lago Lacar. No inverno, snowboard nos 1.980 metros de altitude do cerro Chapelco, onde um cordão de montanhas recortadas pelo tempo, que mais se parecem com castelos medievais e catedrais góticas, fazem da geologia algo semelhante à arquitetura.

Após dois dias de muito calor, praia andina e comida, é hora de voltar a Pucón e encerrar o mais novo circuito dos lagos andinos do Chile e da Argentina. O retorno, dessa vez, é por terra. Antes de cruzar o passo Mamuil Malal, na fronteira, o Parque Nacional Lanin, com 412 mil hectares de matas e bosques de araucárias, lagos como o Quilelhe – que fica congelado no inverno – e o inativo vulcão Lanín, do alto de seu pico nevado a 3.776 metros, dão um até breve com sotaque argentino. Em Pucón, como não poderia deixar de ser, a despedida chilena se dá no lago Villarrica, num dia de sol, praia e muito calor patagônico.

PARA CHEGAR LÁ

A nova travessia dos lagos andinos, ligando Pucón, no Chile, a San Martin de los Andes, na Argentina, revela outras paisagens de um dos lugares mais bonitos da América do Sul. Siga nossas dicas e planeje uma viagem inesquecível

ESSENCIAIS

Como chegar

A Lan tem voos diários entre Santiago e a cidade de Temuco, que fica a 109 km de Pucón. Durante o verão, a companhia SKY e a própria Lan operam uma rota direta entre a capital chilena e Pucón uma vez por semana. De carro, para quem vai à Argentina, deve-se cruzar a fronteira a partir do Passo Hua Hum e depois seguir por 47 km pela Ruta 48 até San Martin de los Andes.

Melhor época

Não existe a melhor época para visitar Pucón e San Martin de los Andes. A escolha depende do tipo de atividade e clima que o turista quer encontrar. No verão, as temperaturas podem ultrapassar os 30 ºC e os esportes náuticos, nos inúmeros lagos da região, são a melhor opção. No inverno, quem entra em cena são as estações de esqui, tanto em Pucón, feita no vulcão Villarrica, na reserva Huilo Huilo, no vulcão Mocho, e no cerro Chapelco, em San Martin.

Distâncias

Pucón – Santiago = 789 km
Pucón – Temuco = 109 km
Pucón – San Martin = 185 km
Pucón – Bariloche = 375 km
Pucón – Buenos Aires = 1729 km

TRÊS MANEIRAS DE CONHECER PUCÓN

Com economia

DORMIR

Há dois bons motivos para se hospedar no Hotel Patagonia Pucón. O primeiro são os 16 quartos equipados com camas king-size, TV HD e circuito fechado para TV premium. O segundo é a localização: o hotel fica no centro de Pucón, a duas quadras do lago Villarrica (diárias a partir de US$ 62).

COMER

Não deixe de experimentar o delicioso cassolet servido no restaurante Rincón del Lago. A mistura de carnes, legumes e batatas, além do saboroso caldo, é perfeita para os dias frios ou, então, para repor a energia após atividades físicas (General Urrutia, 635).

VER

O lago Caburgia tem uma drenagem subterrânea que percorre 5 km até emergir em dois pontos chamados de Olhos do Caburgua. Depois de surgir por debaixo das rochas, as fontes viram cachoeiras e juntas formam uma piscina natural. A 22 km de Pucón.

Com conforto

DORMIR

Imagine-se hospedado em um quarto confortável, bem equipado e com vista privilegiada para o vulcão Villarrica. O Pucón Green Park Hotel tem tudo isso mais uma grande piscina, um belo jardim e um excelente restaurante de cozinha internacional (diárias para casal a partir de US$ 66).

COMER

A influência da cultura italiana em Pucón pode ser provada no restaurante Il Fiore. Uma boa dica é o nhoque alpino, com recheio de queijo roquefort, salsa, creme de cebola, champignon e tomates secos (US$ 15, em média; O`Higgins, 291, esquina com Fresia).

VER

O Museu Mapuche é dedicado à preservação da cultura deste povo indígena que se notabilizou pela resistência aos invasores espanhóis. O acervo conta com coleção de joias, máscaras e estátuas (US$ 3; Caupolican, 243).

Com luxo

DORMIR

O Villarrica Park Lake é o mais luxuoso hotel na região de Pucón. São 70 suítes com banheiras e duchas separadas, escritório e um terraço privativo voltado para o lago. Destaque também para o spa de 1.600 metros quadrados (diárias para casal a partir de US$ 141).

COMER

Localizado no centro, onde ficam os melhores restaurantes da cidade, o La Marmita tem como especialidade tenras carnes de todos os tipos, pescados, mariscos e fondues. Para acompanhar, oferece ótimas opções de cervejas artesanais (Fresia, 300).

VER

Em plena península de Pucón, onde fica o condomínio mais caro da cidade, há um campo de golfe que se dá ao luxo de ter como cenário o Vulcão Villarrica e seu lago homônimo (taxa de US$ 22 para o campo com nove buracos; tel.: 45-443965).

TRÊS MANEIRAS DE CONHECER SAN MARTIN DE LOS ANDES

Com economia

DORMIR

Simples, barato e charmoso, o Hotel Antiguos se destaca com a arquitetura típica da cidade de San Martin de los Andes, com casas de pedra e madeira (diárias a partir de US$ 61).

COMER

As lojas de chocolates artesanais em San Martin de los Andes são muito conhecidas. A Mamusia foi pioneira e responsável por fabricar os primeiros tabletes recheados com frutas típicas da região (Av. San Martin, 601).

VER

Museu destinado a Che Guevara, que passou por San Martin em 1952 em sua viagem de moto pelo país. A casa conta com fotos e livros do líder revolucionário (Sarmiento y Rudecindo Roca).

Com conforto

DORMIR

O Apart & Spa Amonite é uma ótima dica de custo-benefício. Alia preços bem razoáveis a excelentes serviço e infraestrutura. São apartamentos de um, dois e três quartos, com sala e cozinha. Conta ainda com spa e piscina aquecida (diárias a partir de US$ 79).

COMER

Em frente ao Posta Criolla, o restaurante Parrilla Bamboo é ótima opção para quem quer comer a tradicional parrillada argentina, conhecida por servir desde as partes mais nobres, como filé mignon, até as tripas dos animais (Villegas, 916).

VER

Bem no centro de San Martin fica a Casa do Doutor Koessler, primeiro médico do povoado, e sua mulher Bertallg, conhecida por escrever livros que retratavam a cultura mapuche. A residência, tombada pelo patrimônio histórico, guarda móveis de 1900, livros e objetos usados pelo médico (Av. San Martin esquina com Ramayón).

Com luxo

DORMIR

Na lista dos melhores hotéis de San Martin, o Antares Patagonia faz jus à classificação com sua localização dentro do Parque Nacional Lanin e a poucos metros do lago Lacar, além de suítes de 75 metros quadrados com direito a banheira de hidromassagem e outros mimos (diárias a partir de US$ 139).

COMER

O Posta Criolla tem um cardápio difícil de escolher pelas variedades de excelentes pratos, como carnes de cervos, cordeiros, trutas e até strudel de javali. Vale experimentar também a tábua de queijos, empanadas de cordeiro patagônico, chorizo de javali e brusqueta de cervo (Villegas, 915).

VER

Não é preciso ir ao cassino Magic apenas para jogar nas mesas de Black Jack, roletas, pôquer, baccarat e afins. A casa também oferece espaço para diferentes tipos de shows musicais, teatrais e de dança (Calle Elordy esquina com Villegas).

Quem leva

A Freeway é a única operadora brasileira que faz a nova travessia dos lagos andinos. Os pacotes têm 5 ou 7 noites – o mais longo conta com visita à Reserva Biológica de Huilo Huilo e duas noites de hospedagem no hotel Montanha Mágica ou Bao Bab, com meia pensão. O restante da viagem, em ambos os roteiros, inclui duas noites de hospedagem em Pucón, duas noites em San Martin de los Andes e uma noite em Santiago, além de banhos termais ilimitados para hospedagem nas Termas Huife. A travessia de Pucón ou de Huilo Huilo para San Martin é feita por via terrestre e de barco, enquanto o caminho contrário é realizado pela famosa Rota dos Sete Lagos. Os valores por pessoa em apartamento duplo são US$ 2.372 (5 dias) e US$ 2.860 (7 dias) com passagens aéreas, traslados e seguro viagem.

*Preços cotados em fev/2012

Rumo ao topo

Muitas pessoas se assustam quando sabem que é necessário caminhar por até cinco horas numa subida para alcançar a cratera do vulcão Villarrica. De fato, o trekking é cansativo, mas não é preciso ser esportista para fazê-lo. Apenas quem tem problemas cardíacos deve evitar a empreitada. O tempo de duração é longo porque há paradas durante o trajeto para repor o fôlego e se hidratar, além de a rota ser feita em zigue-zague para amenizar a ladeira.