A violência feminina é um mal que assombra a sociedade brasileira há décadas. Mais de 92 mil mulheres foram assassinadas nos últimos 30 anos, e essa triste realidade nos mostra a persistência da violência contra a mulher no país. A morosidade da justiça e a cultura machista são dois fatores que contribuem para essa triste estatística.
O Estado brasileiro possui leis que visam proteger as mulheres de violência, mas infelizmente, a eficiência dessas medidas ainda é insuficiente. Dos mais de 330 mil processos instaurados nos juizados, apenas 33,4% foram julgados, o que demonstra a lentidão do sistema e as brechas que permitem o aumento dos casos de feminicídio.
Além disso, a cultura machista ainda é presente em muitas famílias brasileiras, perpetuando relações de desigualdade entre os gêneros e deixando as mulheres vulneráveis e sujeitas à violência.
Para combater essa triste realidade, é necessário que a sociedade cobre do Judiciário medidas mais eficazes e exemplares para punir os agressores, além de promover um diálogo coletivo para discutir e combater a cultura machista e as desigualdades entre os gêneros. A violência feminina é uma questão urgente e precisa ser combatida com determinação e persistência.
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