Viagem Austrália

1. SYDNEY
O melhor da vida noturna

Quilômetros percorridos: 0

Enquanto a tarde cai devagar no Porto de Sydney e o sol ilumina as curvas de azulejo branco do inconfundível teatro de ópera, a Sydney Harbour Bridge, conhecida localmente como The Coathanger (cabide) por causa de seu formato, atravessa o litoral norte da cidade e suas luzes cintilam, criando um zigue-zague de neon que descreve um gracioso percurso no céu. O Porto de Sydney, um lugar mágico no início da noite, atrai amigos e casais que se reúnem nos cafés da orla e até alguns visitantes mais exóticos – dezenas de morcegos que chegam para comer os enxames de mariposas e outros insetos atraídos pelas luzes. O cenário é deslumbrante, mas até pouco tempo atrás eram poucas as opções de bares na região, pois leis restritivas ditavam que apenas pubs grandes e restaurantes tradicionais servissem bebidas alcoólicas. “Havia boates e pubs onde era possível assistir a um jogo de rugbi na TV. Para beber, pedia-se cerveja, chardonnay ou gim tônica. Era só isso”, lembra Martin O’Sullivan, que mora em Sydney e é dono do bar The Grasshopper, localizado na Temperance Lane, a poucos minutos a pé da Opera House, e o primeiro a ser aberto na cidade depois da aprovação de uma emenda às leis de licenciamento, em 2007. Desde então, vários bares pipocaram por ali.

O Absinthe Salon, de estilo belle époque, tem clima decadente, é repleto de antiguidades e sua especialidade é o absinto; o Shady Pines, localizado perto da Oxford Street, faz o tipo Velho Oeste e é ideal para tomar uísque; o Love, Tilly Devine é uma caverninha de teto baixo com tijolos aparentes que homenageia Tilly, lendária gerente de um bordel que circulava por essas ruas nos anos 1930; no Grasshopper, os clientes degustam coquetéis oferecidos em jarras e pratos criativos, como codorna com beterraba e manjerona. “Há mudanças culturais acontecendo na cidade”, comenta Martin, sorridente. “Os restaurantes sempre foram bastante variados e um pouco sem personalidade em Sydney. Não quero me sentar num pub sem charme e entornar grandes canecas de cerveja. Atualmente, ficamos à vontade para beber um drinque, sem nos sentir estranhos. Certa ‘individualidade’ está chegando aos bares. Essa é uma grande mudança, e é inspiradora.”

MAIS INFORMAÇÕES

• Sydney.com

ONDE COMER

• No The Grasshopper, beberique uísque ou coquetel de vermute italiano no térreo. Se preferir um lugar mais acolhedor, peça uma mesa no Eating House, no primeiro andar (pratos a partir de US$ 23).

ONDE FICAR

Diamant Hotel

Relativamente novo em Sydney, o Diamant é uma das opções mais refinadas da cidade. Situado no alto de uma colina no distrito de Kings Cross, próximo dos melhores bares e casas noturnas da região, tem 76 quartos amplos e mobiliados com camas king size e TVs de tela plana (diárias a partir de US$ 174).

2. BOODEREE NATIONAL PARK
O melhor da cultura aborígene

Quilômetros percorridos: 193
Siga pela Princes Highway, que parte de Sydney em direção ao sul

Julie Freeman tem olhos luminosos e um modo de falar cativante, típicos de uma contadora de histórias nata e que encantam a plateia reunida ao redor do fogo crepitante. Seringueiras altivas rangem suavemente e pode-se ouvir o murmúrio do oceano, a cem metros de distância. Julie é uma idosa aborígene Koori, comunidade localizada na extremidade de uma grande área verde margeada por areia, e hoje ela conta a história de Didhol, nome aborígene de uma rocha de arenito coberta de árvores e conhecida como Pigeon House Mountain. Segundo a lenda, ali foram enterrados uma enguia e uma ave-lira que, no começo do mundo, lutaram entre si e se mataram. “Os antigos aborígenes colocaram o peixe e o pássaro naquele lugar, jogaram terra sobre eles para formar essa montanha e chamaram-na de lugar do comportamento, para lembrar às pessoas de como devem se comportar”, lembra Julie.

Booderee, cujo nome aborígene significa “baía da abundância”, é um lugar importante para as comunidades aborígenes que habitam e cuidam desse pedaço de terra há milhares de anos. “Passear pelo Booderee National Park é desenvolver uma relação com a região”, comenta a senhora. “Nada aqui é apenas uma ‘coisa’. Tudo está conectado: o oceano, o vento, as árvores, a paisagem e as pessoas.” No meio do parque, estão os únicos jardins botânicos de aborígenes da Austrália, com gramados, caminhos e áreas de floresta tropical restaurados. Sim, houve um tempo durante o qual o lugar era uma terra descampada, porém, com a ajuda da comunidade aborígene, ao longo de três gerações, grande parte da terra voltou ao seu estado original – um frágil emaranhado de samambaias e eucaliptos. “A beleza de um jardim nativo, em um ambiente nativo, é a ausência de perturbações e presença de animais silvestres”, explica Bernie McLeod, curador do jardim aborígene e que tem usado seu conhecimento sobre a flora e a fauna para ajudar os animais a voltar para as florestas e os lagos – pequenos cangurus, sapos e tartarugas já povoam Booderee. Bernie segue por uma passarela de madeira até um lugar onde é possível avistar o mar. Ele aponta para uma faixa do oceano, área de descanso para baleias em migração. “Somos um povo da água salgada e a tradição diz que devemos sempre devolver para o oceano o que dele tiramos. Quando nossa família está pescando, as águias arrebanham os peixes para a baía, para que os homens possam capturá-los. Depois, como retribuição, os homens jogam alguns peixes para as águias. Ver isso acontecendo ainda é fantástico”, diz Bernie.

O interior denso da floresta e as baías recortadas de Booderee conferem ao parque beleza natural, mas é a história viva e a cultura dos aborígenes que tornam esse lugar único. Como diz Julie, a contadora de histórias: “Para absorver esse país, você tem que ficar por algum tempo. Estamos aqui há muito tempo, e nunca deixaremos para trás nossas tradições”.

MAIS INFORMAÇÕES

• Booderee National Park

ONDE COMER

• O Seagrass Brasserie é um restaurante de frutos do mar localizado na cidade de Huskisson. Tem um deque enorme ao ar livre e lugar para acomodar 80 pessoas em seu interior, mas, entre os meses de novembro e fevereiro, vale a pena fazer reserva (pratos a partir de US$ 31).

ONDE FICAR

Jervis Bay Guesthouse

A hospedagem de madeira restaurada fica escondida em uma área tranquila, com seringueiras, jardins e vista para as águas claras da Huskisson Beach. Cada um dos quartos, apenas quatro, tem varanda com vista para o mar. O pátio ensolarado é um excelente lugar para tomar café da manhã ou chá da tarde (diárias a partir de US$ 205).

3. MONTANHAS AZUIS
O melhor da natureza

Quilômetros percorridos: 466
Volte para o norte pela Princes Highway e pegue a M7 para chegar a Sydney. Em seguida, continue pela M4 e pela National Route 32

Nas Montanhas Azuis, uma neblina azul paira sobre a ampla paisagem de seringueiras, enquanto o óleo de milhares de folhas de eucalipto evapora com o sol. Apesar do nome – apelido dado pelos agricultores e colonizadores, já que a região oficialmente chama Carmarthen and Lansdowne Hill –, a área é impressionantemente verde. Perde-se de vista as copas das árvores e arbustos que se estendem por vales profundos e penhascos cor de açafrão e correm por escarpas amplas, projetando-se sobre a paisagem e criando paredes sólidas que, por vezes, lembram dedos de pedra curtos e grossos alcançando o céu.

“Essas montanhas são patrimônio mundial da Unesco porque se formaram de um jeito que não existe em nenhum outro lugar do planeta”, diz Tim Tranter, cientista ambiental e guia que conduz caminhantes, ornitólogos e botânicos em visitas ao parque. “Aqui acontecem coisas completamente diferentes do que ocorre no restante do mundo. No outono, por exemplo, as folhas ficam nas árvores e as cascas caem.”

As Montanhas Azuis são uma obra lânguida em progresso, que está sendo “construída” há 150 milhões de anos. Ao longo de eras, o movimento constante da água correndo pelos vales e pelas gargantas esculpe a paisagem de rochas sólidas – aqui, goteiras brotam em pedras antigas para liberar a água que está presa há dezenas de milhares de anos.

Os pés firmes de Tim percorrem as trilhas sinuosas do parque enquanto seus olhos prestam atenção no alto. Ele aponta para uma pedra de minério de ferro plana e cinzenta que se ergue logo acima. Segundo o cientista, esse tipo de pedra é particularmente bom para conduzir raios e, muitas vezes, produz fagulhas que causam enormes incêndios na mata. O fogo se alimenta da folhagem carregada do óleo inflamável dos eucaliptos e se espalha pela paisagem de ano em ano. Isso, porém, está longe de ser um desastre natural. “O fogo é parte essencial desse lugar”, fala Tim. “Depois dele, a vida volta a brotar rapidamente. Em outros lugares do planeta, as regiões demoram de 30 a 50 anos para se recuperar de incêndios florestais, mas aqui o fogo é a primeira fase de uma nova vida. A folhagem das árvores volta a crescer em poucas semanas.” Ele ri e continua a descer a trilha, entrando no coração verde e denso da mata das Montanhas Azuis, que continua a ser formada pelas intermináveis devastações e renovações.

MAIS INFORMAÇÕES

• Blue Montains e Thread Lightly (passeios ecológicos de Tim Tranter).

ONDE COMER

• Escolha uma mesa ao ar livre no Solitary Restaurant e contemple a vista magnífica das gargantas da região. Experimente frango grelhado delicadamente temperado, porco orgânico ou frutos do mar com verduras da horta orgânica local (pratos a partir de US$ 28).

ONDE FICAR

Old Leura Dairy

Os confortáveis chalés localizados no subúrbio de Leura são símbolos de ecossustentabilidade. Foram construídos quase inteiramente com materiais reciclados e sem qualquer emissão de carbono. O interior de pedra e madeira, belo e aquecido, é decorado com móveis únicos e bons lençóis (diárias a partir de US$ 284).

4. HUNTER VALLEY
A melhor comida e o melhor vinho

Quilômetros percorridos: 703
Retorne pela M4 e pela M7 antes de seguir para o norte pela M2 e pela Tourist Drive 33

Ao amanhecer, o Hunter Valley é um cenário essencialmente australiano. Eucaliptos balançam suavemente nas colinas abraçadas pelas Brokenback Mountains, o ar é frio e carregado de um aroma proveniente da umidade e dos arbustos australianos e logo surgem cangurus no meio da neblina. Enquanto o sol se levanta, os “utes” (caminhões utilitários) e outros veículos robustos começam a aparecer nas estradas, dando início a um novo dia de trabalho.

Esse lugar é considerado a terra natal da produção de vinho australiano. Anteriormente ocupado por pequenas fazendas, atualmente é dominado por renomadas vinícolas. Andrew Margan cresceu nessa região antes de ir para a França aprimorar seu conhecimento sobre fabricação de vinho. Depois de 15 anos labutando, o fruto de seu trabalho e de sua experiência localiza-se no meio de seus 120 alqueires de vinhedos: o Margan Restaurant, a Hunter Valley Winery e a Cellar Door. Margan é perfeccionista e comprometido em permanecer fiel às tradições da região, entre elas o sémillon, vinho branco e seco único da Austrália. “Temos um clima especial em Hunter Valley e é isso que torna o sémillon daqui tão individual. Tentativas de reproduzi-lo em outros lugares nunca funcionaram”, explica o produtor.

Porém, não são apenas os vinhedos que chamam a atenção nesses campos. Cada vez mais, a gastronomia de alta qualidade – elaborada para acompanhar os excelentes vinhos – atrai o paladar. Alimentos orgânicos estão por toda parte, dos queijos Valençay, cujo sabor lembra o da bebida local, às salsichas de frango e macadâmia. Isso fica bastante claro no Margan Restaurant, onde as ervas frescas que cobrem o carpaccio de salmão provêm da horta orgânica localizada a poucos metros da mesa ao ar livre. O sabor é tão vívido quanto a cor.

“O clima e o solo de Hunter Valley não nos permitem produzir para os grandes mercados, então não tentamos”, comenta Margan alegremente, diante de uma taça de sémillon de sua adega. “Eu não sei quem inventou a filosofia de que maior é melhor. Minha visão sempre foi a de uma vinícola pequena e de boa qualidade.”

MAIS INFORMAÇÕES

• Hunter Valley
• Margan
• Small Winemakers Centre

ONDE COMER

• No Margan Restaurant, na vila de Broke, combine um shiraz com wagyu refogado e romã; ou um merlot com peito de pato picante e cerejas de mostarda (pratos a partir de US$ 20).

ONDE FICAR

Emma`s Cottage Vineyard

Tome o café da manhã em seu pátio privado nessa vinícola sofisticada, localizada na região de Lovedale, no vale. Os chalés modernos e bem montados são independentes e posicionados perfeitamente para apreciar a vista do nascer do sol (diárias a partir de US$ 213).

5. BYRON BAY
As melhores praias

Quilômetros percorridos: 1.430
Siga para o norte pela New England Highway e pela National Highway 15, virando à direita na High Street, em direção ao litoral

A manhã está começando em Byron Bay e o Bob McTavish, fabricante de pranchas de surfe, sai do mar com a prancha sob o braço, o sol iluminando seu cabelo grisalho e um sorriso de menino no rosto. Aqui, ele é uma lenda: surfa há 56 anos e fabrica as pranchas McTavish há 46. E ele surfa diariamente. Sua pele tem o aspecto suave e curtido de quem passa a vida no mar.

Byron Bay é um excelente conjunto de pontais com baías de areia branca que se estendem pelo litoral de New South Wales até Queensland, com praias voltadas tanto para o norte quanto para o sul e oferecem surfe infalível durante quase o ano inteiro. “Há 15 lugares para surfar perto da minha casa, e posso ter 300 dias de bom surfe por ano. Esse é um índice melhor do que o de qualquer outra cidade em que consigo lembrar”, conta Bob.

Essas praias mudaram desde que Bob chegou aqui, nos anos 1960. Originalmente, a cidade vivia da caça à baleia e era pouco conhecida, Byron ganhou fama com a chegada dos surfistas, que a transformaram em um dos litorais mais populares da Austrália.

Hoje em dia, as praias começam a ficar lotadas assim que amanhece. Surfistas experientes vêm com roupas de borracha e pranchas pequenas. Aqueles que não conhecem o mar tão bem usam pranchas de “aprendizes” – muitas delas com o logotipo da McTavish. Eles vão para The Pass, lugar entre o cabo e a plataforma de madeira do Fisherman’s Lookout onde acontece a arrebentação. Os veteranos abrem longos caminhos em meio às ondas, enquanto os novatos balançam alguns segundos antes de cair. À tarde, o surfe fica mais calmo e as pessoas se acomodam para ler e cochilar na areia, enquanto o sol desce atrás do pontal verde. À medida que o dia vai chegando ao fim, os banhistas seguem para uma pequena rede de ruas que forma o coração da cidade. Vão aproveitar as cervejarias e os restaurantes à luz de vela e alguns ficam até tarde da noite – mas, os que vieram para surfar logo voltam para casa: é preciso aproveitar ao máximo as ondas de Byron no dia seguinte.

MAIS INFORMAÇÕES

• Byron Visitor Centre e McTavish

ONDE COMER

• O restaurante Fishheads, no fim da rua principal de Byron, tem um menu recheado de frutos do mar e serviço excepcional (pratos a partir de US$ 25).

ONDE FICAR

Atlantic Guest House

O Atlantic é um conjunto formado por propriedades discretas e um trailer cromado. As opções mais caras de hospedagem são as luxuosas suítes Premium, com camas de alabastro branco, banheiros generosos e pequenas varandas (diárias a partir de US$ 134).

AUSTRÁLIA: PARA CHEGAR LÁ

Com teatros, galerias e charmosos bares, na capital de New South Wales há diversão de sobra. Mas, para quem deseja descanso de sobra, há sempre uma praia por perto ou um barco à disposição para um passeio

DICAS BÁSICAS

Como chegar

A Lan oferece voos para o aeroporto Kingsford Smith, em Sydney, a partir de US$ 1.700 via Santiago. A TAM, em parceria com a Qantas, também tem voos para a cidade, mas saem mais caros, a partir de US$ 2.400.

Circulando

A melhor maneira de explorar Sydney é a pé ou com a ajuda do transporte público. O MyMulti Day Pass dá direito a viagens ilimitadas durante um dia em trens, ônibus e ferries (US$ 20,56).

Leitura adicional

Para saber mais sobre a região, cheque os guias da Lonely Planet Sydney and New South Whales (R$ 50,10) e o Sydney Encounter (R$ 7,50). Dê uma olhada também em Australia.com.

TRÊS MANEIRAS DE CONHECER SYDNEY

Com economia

DORMIR

A Alishan International Guest House, 15 minutos a pé da Blackwattle Bay, no Porto de Sydney. Os quartos são simples e há um jardim descontraído (diárias a partir de US$ 95, sem café da manhã).

COMER E BEBER

Em Circular Quay, pegue o ferry para Manly Beach e vá ao Fish Café. Ali deguste peixes frescos com fritas e passeie pela praia em frente (peixe com fritas a partir de US$ 11).

COMPRAS

Roupas feitas à mão estão à venda no Balmain Market, localizado no pátio da St. Andrew’s Church (cartazes de filmes antigos por US$ 19).

FAZER

O menor lugar da Opera House é o The Studio, reservado para produções experimentais. Prepare-se para conferir apresentações dos melhores músicos clássicos da Austrália (ingressos a partir de US$ 24). Com conforto.

Conforto

DORMIR

O The Russell é um hotel-butique com quartos decorados com sofás confortáveis ao lado de grandes janelas. O Fortune of War, bar mais antigo da cidade, ocupa o térreo (diárias a partir de US$ 159).

COMER E BEBER

Devore panquecas de pato ou hambúrguer de wagyu no Opera Kitchen, localizado dentro do Opera House, e aproveite a vista (US$ 22, hambúrguer).

COMPRAS

Se quiser comprar presentes originais e roupas de estilistas locais, vá à Morgan Barret, butique no distrito de Paddington (joias a partir de US$ 95).

FAZER

O centro de artes Carriagemworks ocupa uma antiga estação ferroviária e lá acontecem eventos culturais contemporâneos para todos os gostos e idades, como exposições e festivais (ingressos a partir de US$ 55).

Com luxo

DORMIR

A Manor House, mansão dos anos 1850, fica no coração do bairro da moda da cidade, tem quartos elegantes com pé direito alto, candelabros, antiguidades e camas de mogno (diárias a partir de US$ 326; £205).

COMER E BEBER

Considerado o melhor restaurante de Sydney, o Rockpool é uma casa bonita no distrito de The Rocks que oferece cabeça de porco e pombo chinês (menu degustação a partir de US$ 159).

COMPRAS

Especializada em obras de novos talentos australianos, a Iain Dawson Gallery está mudando para Paddington. Compre antes que a coisa fique grande! (obras de arte a partir de US$ 795).

FAZER

Alugue um barco para desfrutar a bonita vista do Porto de Sydney, observando-o do mar (aluguel a partir de US$ 151).