Viagem a Roma

VIA MARGUTTA
A rua dos artistas

Na Via Margutta, a sensação é de estarmos em um vilarejo tranquilo. Mas esta rua com calçamento de pedras e enfeitada de heras fica em um dos bairros mais movimentados de Roma. Os homens têm cabelo grisalho bem aparado e as mulheres vestem roupas imaculadas que indicam sua origem abastada. Eles passam pela rua parando para cumprimentar uns aos outros e entram e saem dos graciosos prédios cor de terracota, que, de um lado, dão fundos para os elaborados jardins do parque da Villa Borghese.

Pode parecer um vilarejo, mas as lojas aqui não são coisa de cidadezinha: restauradores de obras de arte trabalham do lado de fora, à luz do sol, junto a lojas que vendem joias da marca Bulgari e os ultraluxuosos lençóis Pratesi. E ainda há a Bottega del Marmoraro.

Nesta oficina, cada centímetro das paredes é coberto de antigas ferramentas de artesãos e palavras de sabedoria gravadas em mármore. De macacão marrom, o mestre do entalhe em pedra Sandro Fiorentini está trabalhando com uma técnica que remonta aos tempos dos romanos. Por 15 euros, ele grava a frase que você quiser em uma placa de mármore, mas só está interessado em palavras: “Não faço números”, diz, com convicção, mas com um piscar de olhos.

Essas gravações em mármore podem ser vistas por toda a rua. O famoso diretor de cinema Federico Fellini morou no prédio de número 110 e uma gravação que mostra ele e sua mulher, feita por Fiorentini, ainda está em exibição, com um poema: “Via Margutta, agora está claro/ Impressiona a todos da mesma forma/Porque é única e especial/ No mundo não há igual!”

Algumas portas adiante da Bottega, no número 54, Valentina Moncada é uma figura elegante em sua influente galeria de arte contemporânea. Seus ancestrais ajudaram a construir a Via Margutta no século 17, erguendo ateliês neste mesmo local. Em 1610, muitos artistas – que vinham a Roma estudar antiguidades – haviam começado a se instalar na Via Margutta não apenas por ser uma rua tranquila e ladeada de árvores, mas também porque o papa Paulo III concedia uma isenção de impostos a artistas que viviam ali. “Se você fosse artista e morador, não pagava impostos, portanto, eles vinham de toda a Europa”, diz Valentina.

E assim, a Via Margutta tornou-se a rua dos artistas, um legado que se reflete na bela Fontana delle Arti (Fonte das Artes) que jorra ali perto, decorada com paletas e cavaletes gravados, e tendo ao alto um balde de pincéis de pedra.

Atualmente, Valentina trabalha duro para escrever a história da Via Margutta. Ela descobriu que o primeiro encontro do revolucionário movimento artístico italiano dos futuristas aconteceu aqui, em 1906. “Em 1917, quando começou a revolução russa, todos os artistas fugiram da Rússia para Paris. Quando a guerra estourou, eles vieram para Roma, e para a Via Margutta.”

A vida criativa da rua estendia-se além das artes visuais. Quando Roma se tornou uma parada essencial em cada grande turnê do século 19, graças à sua riqueza de maravilhas antigas, músicos e compositores vieram para cá também. Debussy, Liszt e Wagner trabalharam em estúdios na Via Margutta. Stravinsky veio com Picasso, quando ambos estavam trabalhando para o Balé Russo. Valentina aponta para um pátio externo à sua galeria. “Bem ali, Picasso conheceu a única mulher com quem realmente se casaria, Olga Khokhlova, uma bailarina.”

Quando o cinema dominou a cena criativa de Roma, a Via Margutta tornou-se o foco do espírito dos anos 1950. Não apenas o mestre Fellini morou na rua, como era ali que ficava o apartamento de locação onde Joe Bradley (Gregory Peck) levou a princesa Ann (Audrey Hepburn) no início de turbulentas férias em Roma, em A princesa e o plebeu. Valentina recorda: “Meu pai era fotógrafo de moda e minha mãe era modelo. Ela experimentou as roupas que Audrey Hepburn usou no filme”.

A arte literária não foi deixada para trás: mais conhecido por sua obra de 1966, A sangue frio, o vanguardista escritor Truman Capote morou no número 33. Ele imortalizou a Via Margutta em um conto de 1963, Lola, sobre a vida na rua com seu corvo de estimação, chamado Lola.

Picasso e a dolce vita podem ser lembranças que estão se apagando, mas ainda há algo especial no ar quando candidatos a Fellini passeiam de chapéu panamá, lojas de antiguidades exibem chifres polidos e o marmorista passa o dia trabalhando ali. Como conclui Valentina, gesticulando em direção à confusão nas ruas vizinhas: “A apenas um quarteirão da Vila Margutta, o mundo é completamente diferente”.

VIA APPIA ANTICA
A rua de entrada do império

A Via Appia Antica se estende ao sul de Roma, totalmente reta, com seu calçamento de pedras sumindo à distância. Enormes estruturas romanas ladeiam a rua. O resto são mansões interioranas escondidas, campos ondulados e colinas distantes. A primeira parte da rua, até a tumba de Cecilia Metella, ainda é aberta aos veículos, que seguem apressados para fora de Roma, embora fique fechada ao trânsito aos domingos. Já a parte de 16 quilômetros delimitada pelo Parco dell’Appia Antica está, em sua maior parte, livre de carros.

Francesca Mazzà, do Parque Appia Antica, mostra o caminho. “O principal objetivo da Appia era militar, assim como a maioria das estradas romanas.” A construção da rua teve início em 312 a.C., quando era a principal estrada para sair de Roma. Hoje, ela ainda é digna do apelido que ganhou há um milênio: “Rainha das Estradas”. Em 191 a.C., a Via Appia foi concluída, alcançando Brindisi, na atual Puglia.

A Appia Antica é impressionantemente reta. “Foi uma grande obra de engenharia civil, alterando a topografia e superando obstáculos, como o pântano de Pontino.” Os romanos dominaram a natureza antes de conquistar qualquer outra coisa, usando terraços e viadutos para construir em diferentes altitudes. Além de sua enorme importância militar e política, a Via Appia Antica era também a estrada dos túmulos. Dos dois lados, é ladeada por monumentos à morte. “A lei romana proibia enterros dentro dos limites da cidade”, explica Francesca. O motivo disso era prático: tentar limitar a ocorrência de doenças. “Há tumbas de aristocratas, como a de Cecilia Metella (filha de um cônsul romano), mas também há túmulos coletivos mais simples, com nichos abertos para caixões.” Alguns memoriais têm retratos gravados. São rostos comuns, quase reconhecíveis, que de algum modo tornam o passado mais próximo.

Assim como as avenidas cercadas de cartazes de hoje em dia, a Via Appia era um lugar para fazer propaganda: aqui, a aristocracia exibia sua riqueza através de seus túmulos e o império romano mostrava seu poder por meio da engenharia e de punições. No século 17 a.C, quando a revolta de escravos liderada por Spartacus foi derrotada, 6 mil escravos foram crucificados e deixados pendurados em cruzes enfileiradas pela rua, daqui até Cápua, a 212 quilômetros de distância.

Cristãos também foram enterrados junto à Via Appia, em catacumbas que se estendiam por quilômetros sob o chão. São Pedro e São Paulo ficaram enterrados aqui durante um breve período, no século terceiro, em uma época de perseguições.

Passear na milenar Appia Antica em um domingo é uma das experiências mais singulares de Roma. Pessoas levam seus cães para passear, ciclistas passam velozes e turistas examinam mapas, seguindo os passos de soldados romanos e procurando os lugares onde cristãos fizeram grafites comemorativos, ainda visíveis, nas catacumbas. Francesca acrescenta: “Eu recomendaria um guia, um bom livro e cópias das pinturas de Gianbattista Piranesi. Você se sentirá parte da história da Appia.”

VIA DEL PIGNETO
A rua da boemia

Essa não é a Roma que a maioria dos visitantes vê. É a dolce vita em novo estilo, em que os ternos bem cortados foram substituídos por chapéus de feltro e casacos de couro beatniks. Em Pigneto – um bairro de classe operária repleto de desordenados prédios do século 19 – o que é alternativo tornou-se principal e as lojas cobertas de grafites estão se transformando rapidamente em butiques de vanguarda.

Sua principal artéria é a Via del Pigneto, em parte uma rua de pedestres dividida ao meio por trilhos de trem. De dia, a rua fica tomada por um mercado local de alimentos e roupas. À noite, por uma eclética coleção de boêmios de Roma.

Nos últimos anos, Pigneto foi ocupada por cafés-livrarias repletos de arte e uma vida noturna que faz toda a rua se transformar em uma festa regada a bebidas. Em uma pizzaria do bairro, tarde da noite, os pizzaiolos provocam com brincadeiras a multidão. Estudantes conversam com entusiasmo, sentados diante de mesas compridas, e grupos de amigos bebem cerveja nas calçadas. Todos estão de preto. São artistas, intelectuais, comunistas e exibicionistas e, às vezes, tudo isso junto.

Até pouco tempo atrás, a maioria destas pessoas não sonharia em vir a essa parte da cidade, embora Pigneto já fosse um bairro famoso por seu passado cinematográfico, tendo sido uma espécie de musa e locação preferida do diretor Pier Paolo Pasolini. Outros diretores também enxergaram o potencial da área: suas ruas modestas e ensolaradas foram vistas no drama de guerra Roma, cidade aberta, de Rossellini, em 1945; e em Belíssima, uma visão satírica da indústria do cinema, de Visconti, em 1951.

O café e restaurante favorito de Pasolini, o arejado Necci, aberto em 1924, ainda é bastante popular. Aqui ele filmou parte de Accatone, uma visão neorrealista da vida nas ruas, estrelado por moradores do bairro e não por atores profissionais. Pasolini chamou os subúrbios de “a coroa de chifres que circula a cidade de Deus”.

A vanguarda da Pigneto contemporânea é marcada por uma suspeita de que os personagens urbanos de hoje, tocando violão em frente às lojas de vinho e azeite, são burgueses com roupas emprestadas. Esta é a opinião do artista plástico Alberto di Fabio, cercado por suas telas incandescentes em seu ateliê. Ele é contundente e irônico: “Até dois anos atrás, ninguém vinha para cá. Dali em diante…”, diz, apontando para além do prédio vizinho, “…costumava haver 20 homens, que saíam e ficavam ali fazendo hora”. Ele sorri, com malícia. “Todas as mulheres locais costumavam observá-los… secretamente. Mas agora Pigneto mudou. Ficou mais movimentada e mais cara. As pessoas estão se mudando para outros lugares.”

Seu assistente, Fabrizio Cicero, é um artista mais jovem, menos bem-sucedido e menos cínico. “As pessoas se mudaram daqui para San Lorenzo (bairro de estudantes)”, diz ele, “e então a vida aqui começou a ficar atraente. A atmosfera é mais tranquila, menos agressiva, com mais cultura e mais positiva. Tudo é vagaroso e calmo. Principalmente no fim da tarde. É um lugar quieto, comparado ao ritmo de outros lugares. Aqui a vida é como voltar no tempo, mas com um olho no futuro.”

VIA DI SAN GIOVANNI IN LATERANO
A rua dos segredos

A Via di San Giovanni in Laterano é uma rua estreita que guarda um extraordionário tesouro subterrâneo. Em uma de suas extremidades fica San Giovanni, a catedral de Roma, e na outra, o Coliseu. A primeira é uma visão do poder católico no século 18, coroada por apóstolos de pedra gesticulando com entusiasmo. É impossível não se sentir pequeno aqui, com a igreja erguendo-se sobre uma piazza vazia. Em frente, quase escondida em um prédio pequeno, fica um dos lugares católicos mais místicos: a Scala Santa (Escada Sagrada), onde Jesus Cristo teria subido antes de se encontrar com Pôncio Pilatos.

Caminhando em direção ao Coliseu, é fácil deixar de perceber uma igreja que poucos romanos conhecem: a San Clemente. A igreja do século 12 tem um altar que fica embaixo de refinados mosaicos. Mas há outra basílica abaixo desta. Descendo as escadas, há salas com teto abobadado do século quarto, que lembrariam porões de um depósito se não fossem seus afrescos desbotados.

Outros degraus levam a um nível ainda mais subterrâneo. No fundo da terra há outra camada de história: salas inteiras dos tempos da dinastia imperial flaviana. Acredita-se que essas câmaras de 2 mil anos tenham sido parte da Casa da Moeda da Roma antiga. Nas salas pouco iluminadas, é possível ouvir – e ver, através de um buraco na parede – um canal subterrâneo correndo. E ainda há mais. Alguns passos à frente, tem-se uma das visões mais fascinantes de Roma: um templo pré-cristão, com um altar que mostra o deus Mitra matando um touro.

Voltando à superfície, a Via di San Giovanni in Laterano continua atraente, mas não impressionante, até o Coliseu, com um movimento discreto em seus restaurantes, lojas de roupas e de discos de vinil. Não há pistas sobre a vida subterrânea secreta até o fim da rua, onde algumas ruínas escavadas são visíveis em um grande declive. É o que restou de Ludus Magnus, a escola de gladiadores que abastecia a grande arena.

Barbara Nazzaro é a arquiteta que supervisiona os recém-abertos subterrâneos do Coliseu, bem como as partes mais altas. Enquanto caminha para os níveis mais baixos, Barbara explica: “O subterrâneo era uma espécie de bastidores, o lugar onde eram feitos todos os preparativos para o show”. A programação da arena era variada. O primeiro show era de caçada, com feras selvagens reais. Depois vinham as execuções e os gladiadores, na hora do almoço. As passagens subterrâneas ficavam agitadas quando todos trabalhavam para levar o cenário (árvores e arbustos reais) e os animais para o palco, por meio de um complicado sistema de polia.

Antes de a arena ser construída, o imperador Nero usara a água desta área para criar um lago em seu ostentoso palácio, o Domus Aurea (Casa do Ouro). Sua moradia foi destruída para que fosse erguido o Anfiteatro Flaviano, como o Coliseu era então conhecido. Os novos imperadores varreram da memória o que era antigo e o substituíram pelo novo. Assim, as fontes de água que abasteciam o lago de Nero hoje jorram distantes, bem abaixo da superfície. Removendo camada após camada, a Via di San Giovanni in Laterano permite uma rara olhadela sobre os muitos estratos da história que estão sob a superfície de uma cidade contemporânea. E isso não é apenas a história de uma rua, mas a história de Roma.

Abigail Hole é especialista em Itália e colaborou com os guias Rome City Guide, Italy e Puglia and Basilicata, da Lonely Planet.

ROMA: PARA CHEGAR LÁ

Dê uma olhada nessas quatro ruas de Roma e descubra galerias escondidas, arquitetura antiga, restaurantes favoritos dos moradores e lugares sagrados que estão entre os segredos mais bem guardados da cidade

DICAS BÁSICAS

Como chegar

Partindo de São Paulo, a Alitalia é a única companhia que tem voo direto para Roma, com tarifas a partir de US$ 1.100. Por um pouco menos, é possível conseguir voos pela Swiss (conexão em Zurique).

Circulando

Compre um bilhete que vale por um ou três dias, ou por uma semana, para circular de metrô e ônibus sem restrições. Compre previamente, em estações e tabacarias (bilhete diário a € 4,6).

Leitura adicional

Para planejar sua viagem, dê uma olhada nos guias Rome (R$ 43) e Rome Encounter (R$ 29), da Lonely Planet, e acesse Rome Guide.

ÍNDICE DE RUAS DE ROMA

• Via Margutta

PARA VER

Parco della Villa Borghese
É o maior parque de Roma. Os jardins da Colina de Pinciana oferecem lindas vistas da cidade (aberto do amanhecer ao entardecer; entradas em Porta Pinciana, Piazzale Flaminio e Pincio).

Bottega del Marmoraro
Para ter um suvenir único de Roma, adquira um pedaço de mármore com palavras gravadas por Sandro Fiorentini ou seu pai, Enrico (a partir de € 15; aberto das 8h às 19h30, de segunda a sábado; Via Margutta 53B).

Galleria Valentina Moncada
Galeria contemporânea com artistas emergentes (das 12h às 18h, de segunda a sexta-feira).

PARA DORMIR

As quatro suítes do Margutta 54 são grandes e discretas (a partir de € 304).

PARA COMER

Os moradores da Via Margutta adoram o Babette. O restaurante é inspirado no filme A festa de Babette – um dos pratos famosos é o robalo com molho de hortelã – e serve bufês com preço fixo no almoço (bufê € 9 e € 23 no fim de semana).

• Via Appia

PARA VER

Mauseleo di Cecilia Metella
A tumba foi construída no século 1 d.C., para a filha de um cônsul romano, e transformada em fortaleza no século 14 (entrada € 7; aberto das 9h ao entardecer, fechado segunda-feira).

Parco dell`Appia Antica
Alugue uma bicicleta para explorar o parque e a Via Appia (€ 3 por hora; aberto das 9h30 às 17h30 no verão, e até as 16h30 no inverno).

Catacombe di San Callisto
Essas catacumbas do século 2 consistem em 19 quilômetros de túneis com sepulcros, tumbas de papas e criptas pelo caminho (entrada € 9; aberta das 9h às 12h e das 14h às 17h, de terça a quinta-feira).

PARA DORMIR

O Residenza Cellini é um hotel charmoso, com onze quartos (a partir de € 150).

PARA COMER

O Trattoria Priscilla é administrado pela mesma família há mais de cem anos. Serve uma boa comida romana, como a vitela ao forno com batatas. Fica ao lado da Tumba de Priscila (refeição a partir de € 23).

• Via del Pigneto

PARA VER

O Mercado de Pigneto oferece produtos locais e acontece toda manhã, exceto aos domingos (Via del Pigneto).

PARA DORMIR

Sinta-se um artista alugando um loft na área. O Pigneto Apartment tem 130 metros quadrados, dois quartos, dois banheiros e uma sala enorme, com sofá-cama (diária para oito pessoas a partir de € 150).

PARA COMER

Experimente um dos restaurantes favoritos do bairro, a trattoria Antichi Sapori. Trata-se de uma casa pequena e tradicional, frequentada por moradores que vão em busca de uma comida romana substancial, como o macarrão à carbonara (com bacon, queijo e ovo), cacio e pepe (queijo de cabra e pimenta) e o cacciatore, prato mais pesado, com carne de caça (refeições em torno de € 23; Via Macerata 87).

O Necci, restaurante local preferido do diretor de cinema Pier Paolo Pasolini, ainda atrai boêmios de Pigneto em busca de cerveja e uma comida italiana criativa. É ainda uma delicatessen, portanto você também pode recriar as refeições em casa (abre das 8h à 1h).

• Via di San Giovanni in Laterano

PARA VER

Basilica di San Giovanni in Laterano
A catedral de Roma é a basílica mais antiga da cidade, fundada no século 4, com fachada do século 18, pisos do século 15 e portas de bronze do Fórum Romano (aberta das 7h às 18h30; Piazza di San Giovanni in Laterano 4).

Scala Santa
Esses 28 degraus protegidos por madeira são reconhecidos como a escada de Pôncio Pilatos, em que Jesus Cristo subiu (o horário de abertura).

Basilica di San Clemente
É uma viagem arquitetônica pelo tempo, com uma basílica do século 12 assentada sobre uma igreja do século 4, construída, por sua vez, sobre uma casa do século 1, que contém um templo pagão do século 2 (entrada € 6; aberta das 9h às 12h30 e das 15h às 18h, de segunda a sábado; domingo, das 12h às 18h).

Ludus Magnus
São as ruínas escavadas da maior escola de Roma para treinamento de gladiadores (Via Labicana).

Coliseu
A arena para 50 mil pessoas testemunhou batalhas até o século 6. Hoje, abriga exposições temporárias (entrada € 18; abre às 8h30; a hora de fechamento varia).

PARA DORMIR

O Hotel San Anselmo fica perto do Coliseu. Alguns dos belos quartos com afrescos têm varanda e vista (a partir de € 207).

PARA COMER

Há muitos restaurantes em torno do Coliseu, mas o escondido La Piazetta serve um fantástico bufê de antepastos e sobremesas deliciosas (menus a partir de € 35; Vicolo del Buon Consiglio 23A).