Turquia Viagens

1. ISTAMBUL
O melhor do esplendor otomano

Quilômetros percorridos: 0

Istambul exibe todos os sinais de desenvolvimento obstinado esperado de uma das economias que crescem mais rapidamente no mundo, com arranha-céus reluzentes, lojas que vão até onde a vista alcança e petroleiros fazendo fila no Rio Bósforo. Mas, em meio ao caos organizado da moderna metrópole, antigas mesquitas e palácios se erguem como esfinges sobre a confusão de telhados.

Durante quase 500 anos, Istambul – ou Constantinopla, como era conhecida – foi a capital do Império Otomano, poderoso regime que, em seu apogeu, estendia-se da Hungria ao Iraque. Nesses tempos, comerciantes vendiam especiarias trazidas de domínios distantes, dignitários caçavam nos parques junto ao Bósforo, construções eram erguidas para imortalizar os sultões e pessoas chegavam de toda parte do reino. “Isso aqui era global antes de haver ‘global’”, comenta a historiadora otomana Caroline Finkel, que vive na cidade há 25 anos.

Perto do movimentado mercado da cidade, ergue-se, orgulhosa, a Mesquita Rüstem Pasa, cujo prédio é um dos melhores exemplos da arquitetura otomana e ostenta maravilhosos azulejos de Iznik, que cobrem paredes, colunas e a fachada do pórtico. Rüstem Pasa tem uma quietude, uma beleza e uma calma que oferecem descanso da agitação dos mercados localizados além dos muros.

Já a famosa Mesquita Azul, também decorada com azulejos de Iznik e vitrais nas janelas, está localizada no bairro de Sultanahmet, o antigo centro que já foi o coração da vida otomana. O impressionante templo foi erguido depois de os otomanos tomarem a cidade do Império Bizantino cristão para competir com a Catedral Aya Sofya, lembrança ostensiva do antigo regime – atualmente um museu, Aya Sofya também foi transformada em mesquita pelos otomanos. “Havia uma rivalidade imperial que tornava seu o que já estava ali. Dar um novo significado era como demolir”, explica Caroline.

Com 1.500 anos, Aya Sofya ainda mantém a atmosfera sagrada. Famílias turcas se aglomeram na entrada, caminham pelo espaço silencioso e fazem fila diante de uma coluna que, segundo dizem, cura males com as lágrimas que derrama.

As características da arquitetura otomana, como os medalhões com caligrafia árabe dourada, chamam a atenção, mas os cantos sombreados do templo são repletos de fragmentos cristãos da era bizantina, sinais duradouros do rico passado de Istambul.

MAIS INFORMAÇÕES

• A entrada para a Mesquita Azul é gratuita, e o templo fecha por cerca de 2h30 durante as orações (cheque os horários neste site). O museu Aya Sofya abre de terça a domingo (US$ 12,30).

ONDE COMER

• Principal restaurante de Istambul, localizado em um terraço, no 8º andar de um edifício, o 360 tem vista para a cidade velha e, esporadicamente, DJs animam a visita (pratos a partir de us$ 7,70).

ONDE FICAR

Pera Palace Hotel

Aberto em 1892, o Pera Palace era o endereço preferido dos viajantes que chegavam no Expresso do Oriente. O romance de Agatha Christie, Assassinato no Expresso do Oriente, foi inspirado pela estada da escritora no hotel otomano. Uma reforma de US$ 32 milhões, concluída em setembro de 2010, manteve a elegância da arquitetura e a grandiosidade dos salões – os quartos e suítes homenageiam os hóspedes famosos do passado. Com móveis antigos e luxos, como chuveiros que parecem saunas turcas, o hotel mistura conforto com estilo antigo (diárias a partir de US$ 353).

2. AYVALIK
O melhor da vida litorânea

Quilômetros percorridos: 322
De Istambul, voe para Izmir (cerca de 1 hora). Ayvalik fica a 2h30 dali, ao norte, de carro.

Nos restaurantes que pontuam a orla de Ayvalik, pode-se passar as tardes sossegadas saboreando balik (peixes) e meze (aperitivos) acompanhados de raki, bebida destilada de anis. Há até um egeu falando de um costume antigo: “Raki, balik, Ayvalik” – o que diz muito sobre o ritmo de vida dessa cidadezinha clássica.

As restaurações não alteraram o antigo cenário, onde a vida tradicional continua desimpedida. Em uma cena que poderia ter acontecido há 50 anos, um grupo de meninos de calção, nos degraus da entrada de uma casa, joga com pedaços de linha, enquanto, em uma sombra próxima, os dedos mais lentos de homens com gorros de lã manuseiam peças de gamão. Escadas se erguem em meio a cerca de 2 mil casas velhas e a luz do sol bate nas ruas estreitas. A paisagem é tranquila, e a presença de construções gregas faz lembrar a revolta: em 1923, a maioria dos habitantes gregos ortodoxos de Ayvalik foi forçada a mudar de lugar com os muçulmanos da Ilha de Lesvos, do outro lado da baía, como parte de uma troca obrigatória de população.

Na delicatessen Tarlakusu Gurmeko, a proprietária, Ayfer Eroguz, se entusiasma com a gastronomia egeia. Ayvalik é famosa por causa de seu azeite especial, e as suculentas azeitonas locais têm destaque no que Ayfer descreve como “receitas trocadas, que podem ser experimentadas nas casas. O estilo é fresco, o período de cozimento é curto e os vegetais não mudam de cor nem de gosto”. Ayfer compra frutas e verduras no mercado de quinta-feira, quando os produtos comercializados são trazidos das colinas por agricultores em caminhões velhos. “Ayvalik é um lugar mais tranquilo do que o sul da Turquia. Há bastante natureza e menos pessoas”, fala.

MAIS INFORMAÇÕES
• Confira dicas úteis neste site.

ONDE COMER

• A maioria dos viajantes que segue para Mutlu, distante 15 minutos de carro, para na fazenda de oliveiras de Nostalji para apreciar degustações de azeite (pratos a partir de us$ 15).

ONDE FICAR

Taksiyarhis Pension

Localizada em uma rua de pedra, onde fica uma igreja ortodoxa de mesmo nome, essa pensão pitoresca é boa opção para quem deseja acordar na tranquila cidade velha. Os quartos são espaçosos, e os terraços perfeitos para degustar o kahvalti (café da manhã), com vista para os telhados de cerâmica (diárias a partir de US$ 61).

3. ÉFESO
As melhores ruínas

Quilômetros percorridos: 614
Viaje 3 horas para o sul pela rodovia E87, passando por Izmir e por colinas onduladas.

No fim de um dia quente, o sol se põe sobre as ruínas de mármore de uma cidade que já foi grandiosa. Éfeso teve seu apogeu há dois milênios: era a capital da província romana da Ásia e a maior metrópole do império depois de Roma. Multidões vestidas de toga caminhavam pelas ruas hoje abandonadas, cheias de estátuas sem cabeça espalhadas e flores silvestres brotando entre as pedras do calçamento.

Entre as ruínas, estão algumas das estruturas romanas mais impressionantes do mundo: há restos de templos, mercados, casas de banho e até banheiros públicos (com privadas lado a lado que facilitavam a conversa). E existem também a altiva fachada de colunas da Biblioteca de Celso, que já abrigou 12 mil rolos de papiro, e o amplo Grande Teatro.

Can Arman, especialista em clássicos do Museu de Éfeso, localizado na vizinha Selçuk, passeia pela plateia do Grande Teatro, onde 25 mil efésios se reuniam para assistir a batalhas de gladiadores e cerimônias de sacrifício, e observa que esse anfiteatro revela mais do que apenas o entusiasmo da cidade pelos espetáculos. “A população de uma cidade clássica era tipicamente dez vezes maior do que a capacidade de seu teatro. Assim, a população era de pelo menos 250 mil moradores. Contando os escravos e os que viviam fora dos muros, é mais de um milhão de pessoas.”

No século 6º, Éfeso sofreu um golpe fatal quando o Rio Caístro sedimentou demais o porto e a cidade perdeu o acesso à sua fonte de vida econômica, o Egeu. Hoje, o antigo vilarejo portuário dista vários quilômetros do mar. Apesar das mudanças radicais ao longo do tempo, caminhar por essas ruas é degustar como era viver em Éfeso nos tempos romanos. Uma das vias exibe até o que é considerado o anúncio mais antigo do mundo: uma pedra do pavimento com gravações que informam a direção codificada para o bordel mais próximo.

MAIS INFORMAÇÕES

• Éfeso abre diariamente a partir das 8 horas (US$ 12,30, entrada; mais US$ 9,20 para visitar as Casas em Terraços). O Museu de Éfeso fica em Selçuk (US$ 3).

ONDE COMER

• Em frente ao Aqueduto Romano, Sisçi Yasarin é uma instituição de Selçuk. Deguste as melhores köfte (almôndegas) da região (pratos a partir de us$ 6; Atatürk Caddesi).

ONDE FICAR

NISANYAN HOUSE

Depois de passar 11 anos escrevendo guias para pequenos hotéis da Turquia, Sevan Nisanyan colocou seu conhecimento em prática nesse complexo situado no alto de uma colina. Com vista para uma cascata de casas otomanas de conto de fadas, na cidade de Sirince, as construções de pedra são decoradas com azulejos de Iznik coloridos e têm banheiros de mármore (diárias a partir de US$ 69).

4. CAMINHO LÍCIO
A melhor caminhada

Quilômetros percorridos: 1.046
Dirija 5 horas para o sudeste pela D550 e pela E90, via Mugla e Fethiye.

De todas as civilizações antigas que surgiram sobre o planalto de Anatólia, os lícios eram os mais enigmáticos. Fora o fato de terem sido mencionados como guerreiros valentes na Guerra de Troia, na Ilíada de Homero, pouco se sabe sobre eles – sua língua confunde estudiosos e seus costumes e cultura eram diferentes de todos os outros da região. O reino dos lícios era a Península de Tekke, onde túmulos e sarcófagos em penhascos ainda estão espalhados pelas colinas que se erguem sobre o Mediterrâneo.

Serpenteando por essas ruínas, fica um dos caminhos mais bonitos do mundo: com 24 quilômetros de extensão, é conhecido como Caminho Lício. Segue ao longo da costa, atravessa o interior da Tekke, passando por pequenos vilarejos, e continua por antigas trilhas de cabras e estradas romanas. Perto da cidade portuária de Kalkan, o trajeto sobe até um yayla (pasto) e uma sucessão de montanhas fecha perfeitamente o planalto, parecendo proteger os campos e o pastor que cochila sob uma árvore. Pouco mais de um quilômetro adiante, surge Bezirgan, uma vila com casas otomanas, ruas bem cuidadas e árvores frutíferas. O passeio passa por uma fila de idosos, sobe além do yayla e chega a um interior selvagem, prosseguindo por trilhas de mulas, em montanhas rochosas.

O Caminho Lício oferece ao viajante uma oportunidade preciosa de conhecer a paisagem e o povo da região. Pequenos prazeres pontuam os atalhos, como beber água de poço ou fazer um intervalo para um çay (chá) e conversar com um senhor de chapéu à sombra de uma cabana de madeira. Muitas vezes, as únicas companhias durante horas a fio de trajeto são as cabras, que se espalham por arbustos e pedras.

Por fim, o Caminho Lício chega à outra extremidade do planalto e cai abruptamente em direção à cidade litorânea de Kas. Lá embaixo, telhados de cerâmica se derramam sobre a encosta, ao encontro de uma península em formato de âncora. Mick Douglas está no fim de uma odisseia de 12 dias. Depois de passar boa parte das noites acampando, o artista plástico australiano diz que percorrer o trajeto o levou a compreender melhor o que acontece por ali. “Encontrei um vaqueiro tocando vacas. Trocamos algumas palavras em inglês e turco e almoçamos juntos. Foi assim durante todo o tempo.”

MAIS INFORMAÇÕES

• O Caminho Lício segue entre Ovacik, pouco menos de 5 quilômetros ao norte de Ölüdeniz, e Antália. The Lycian Way (US$ 20, na Amazon), de Kate Clow, descreve a rota.

ONDE COMER

• De frente para a praia, o Sea Valley Restaurant é bastante conhecido. Na cozinha, mulheres da vila enrolam massas e assam pães. Pratos de frutos do mar e pide (pizza) também fazem sucesso no cardápio (pratos a partir de US$ 7,70; Kabak).

ONDE FICAR

Turan Hill Lounge

Em um vale coberto de florestas, esse refúgio é perfeito para a meditação – mesmo que isso signifique apenas colher azeitonas e admirar o mar. O Caminho Lício passa por ali, e jipes descem a estradinha íngreme a partir da rota principal. A praia próxima, o bar no terraço, o restaurante e as trilhas para as cachoeiras convencem os hóspedes a prolongar a estada (diárias a partir de US$ 60).

5. KEKOVA
O melhor passeio de barco

Quilômetros percorridos: 1.094
Dirija 90 minutos a sudeste até chegar a Üçagiz, via Kas.

Amanhece na tranquila baía mediterrânea, e os gülets (tradicionais barcos de madeira a vela turcos) deslizam silenciosamente, afastando-se da enseada como se estivessem voltando de uma festa. Vista da água, a velha vila de Kaleköy parece descer em cascata pelo morro, vinda de um forte em ruínas no alto, até chegar à praia, onde tumbas lícias, sarcófagos altivos com tampas convexas que lembram capacetes normandos, se destacam.

Embora o cenário seja convidativo para fazer um passeio de barco, a atração está além das ondas. Uma rápida viagem leva as embarcações a um ponto bem próximo da Ilha de Kekova, onde fica a Cidade Afundada – a antiga Simena, metade da qual foi depositada em um túmulo aquático por terremotos ocorridos no século 2º. Ao longo de 500 metros, escadas e restos de paredes desaparecem dentro do mar. Peixes pretos saltam sobre a cidadela submersa, cujas fundações ganham tom verde-claro ao sol da manhã. Os barcos não podem parar sobre as ruínas, mas fazem uma pausa no estaleiro de Simena, onde lajes conduzem à água e permitem aos passageiros caminhar até a praia.

Enquanto os viajantes passeiam, o capitão Salih Yilmaz distrai-se com uma garrafa plástica, pescando lulas para servir em seu restaurante. Ele é de Kaleköy e, como muitos moradores da vila, faz os passeios de barco para complementar a renda. “Antes de os turistas chegarem, há 30 anos, a vida era difícil. Agora é um pouco mais fácil”, lembra. Salih mira o azul. “Quando eu era pequeno, sabíamos que as ruínas estavam aqui, mas para nós elas não pareciam especiais. Agora sabemos o quanto são importantes.”

MAIS INFORMAÇÕES

• Os passeios de barco para Kekova costumam incluir almoço e partem de Üçagiz (US$ 29) e Kas (US$ 34).

ONDE COMER

• Visite o pátio do Bahçe Balik e saboreie polvo grelhado e lula com maionese de castanha (pratos a partir de US$ 15; Dogruyol Sokak, Kas).

ONDE FICAR

Methap Pension

Kaleköy tem 50 casas e três pensões. É um lugar maravilhosamente preservado, graças à posição isolada em uma península. Os terraços cobertos de buganvílias da Mehtap Pension são perfeitos para um café da manhã demorado ou para um jantar com frutos do mar. Há quartos com ar-condicionado e banheiro (diárias a partir de US$ 92).

6. CAPADÓCIA
A melhor cavalgada

Quilômetros percorridos:1.754
Dirija para nordeste até Antália (3h30), depois tome um voo para Kayseri (1h15) e recorra a um traslado para oeste, com destino ao centro da Capadócia (2 horas).

Um homem a cavalo passa por um vale rochoso, em uma cena que poderia ter saído do Velho Oeste americano. O corcel de passo firme é, no entanto, um cavalo anatólio, e as altas formações rochosas são inconfundivelmente capadócias. Colunas de pedra sobrenaturais, com destaques que lembram cogumelos, erguem-se sobre o caminho contra um cenário de vales labirínticos e penhascos curvados – elas foram formadas por cinzas vulcânicas que se transformaram em moradias primitivas. Os cristãos antigos esculpiram mosteiros e igrejas em cavernas, além de esconderijos de vários níveis, muitos dos quais podem ser vistos no Museu a Céu Aberto da vila de Göreme.

O cavaleiro é Ilhan Ekrem, um treinador local que leva visitantes para passear em trilhas que serpenteiam por encostas íngremes e passam por trechos estreitos, fendas nas montanhas e cânions verdes. Andar a cavalo é uma maneira tradicional de percorrer os vales, e Ilhan está seguindo os passos dos moradores de cavernas de 2 mil anos atrás. Quando a Turquia fazia parte do Império Persa (547-333 a.C.), a Capadócia era famosa por causa de seus belos cavalos, que mantiveram uma fama invejável. Ilhan busca seus animais em um bando selvagem nas encostas do Monte Erciyes. “Os cavalos anatólios são melhores para cruzar os vales do que os árabes porque é difícil cavalgar nas montanhas. O chão é rochoso e os cavalos locais estão acostumados a isso”, comenta. O cavaleiro segura firme as rédeas, bate nas pernas do animal duas vezes e os dois seguem a galope.

MAIS INFORMAÇÕES

• A base da empresa de Ilhan, The Dalton Brothers, fica nos currais localizados atrás dos Balões Anatólios, em Göreme, e oferece passeios de 1 hora a um dia (a partir de US$ 23).

ONDE COMER

• O Ziggy leva a sofisticação e os aperitivos originais de Istambul para a Capadócia rural (menu de aperitivos (meze) a partir de US$ 20).

ONDE FICAR

Sultan Cave Suites

As Sultan Cave Suites convidam a experimentar um estilo de vida primitivo. Os quartos de pedra esculpida e cor de mel já foram estábulos, adegas e armazéns. As paredes onduladas e os tons vulcânicos se misturam a detalhes esculpidos, como arcos e rosetas no teto (diárias a partir de US$ 107).

TURQUIA: PARA CHEGAR LÁ

A cultura e a tradição do país estão espalhadas por toda parte: nos mercados repletos de especiarias e relíquias ou nas paisagens exuberantes que margeiam o Bósforo

ESSENCIAIS

Como chegar

As companhias aéreas TAM, KLM, Air France, Iberia e TAP operam voos para o Aeroporto Internacional de Atatürk, em Istambul (tarifas a partir de US$ 980), e Adnan Menderes, em Izmir (tarifas a partir de US$ 1.158).

Circulando

É possível alugar carro nos aeroportos de Atatürk e Adnan Menderes, em Izmir – há várias locadoras com preços diversos (a partir de US$ 261 por semana; na Economy Car Rentals). A Istanbul Elektrik Tramvay ve Tünel (IETT) opera ônibus, bondes e funiculares.

Leitura adicional

Para mais informações sobre o circuito, consulte os guias Turkey (US$ 61), Istanbul (US$ 42) e Istanbul Encounter (US$ 34), da Lonely Planet.

TRÊS MANEIRAS DE CONHECER ISTAMBUL

Com economia

VER

Passeie pelo Grand Bazaar, onde cerca de 2 mil lojas oferecem incenso, joias, lanternas, tapetes, azulejos de Iznik e lokum (doce turco). As vias secundárias levam a butiques e ateliês onde são vendidos artesanatos mais bonitos.

DORMIR

A Marmara Guesthouse é uma agradável pensão familiar em Sultanahmet. A recepção é calorosa e alguns quartos têm vista para o mar. Há também um terraço charmoso, coberto de parreiras (diárias a partir de US$ 61).

COMER

No Karaköy Lokantasi, prove hünkar begendi com cordeiro e berinjela (prato a partir de US$ 4,60).

BEBER

Cercado de apartamentos do século 19, o café Mavra Galata oferece um cardápio de sanduíches e doces durante o dia; à noite, a turma moderninha aparece para bebericar drinques antes da balada (sanduíches a partir de US$ 4,60).

Com conforto

VER

Em Istambul, faça um passeio de barco pelo Bósforo até um castelo medieval de frente para o Mar Negro (US$ 15; na Ido).

DORMIR

No Hotel Empress Zoe os quartos são decorados com camas de dossel bordado, tecidos locais, pinturas e arte popular. O café da manhã é servido em um jardim florido e os drinques, no terraço ao entardecer (diárias a partir de US$ 162).

COMER

O Sofyali serve kebabs, grelhados e meze (aperitivos). Peça meze de queijo branco com melão e raki, bebida de anis (pratos a partir de US$ 11).

BEBER

O Leb-i Derya, em Kumbaraci Yokusu, dá toque de glamour ao sexto andar de um prédio desajeitado perto da Istiklal Caddesi, com vista para o Bósforo e a Cidade Velha (coquetel a partir de US$ 14).

Com luxo

VER

Explore as delícias de Istambul: faça um passeio a pé ou aprenda mais sobre a gastronomia turca ou a história judaica de Gálata nos cursos espalhados pela cidade (US$ 81, aula de culinária; US$ 27, passeio).

DORMIR

O Four Seasons Hotel Istanbul merece elogios para tudo o que oferece – do serviço extraordinário aos quartos bem decorados, além de sua localização na Cidade Velha (diárias a partir de US$ 403).

COMER

O Cooking Alaturka serve um menu fixo com quatro pratos otomanos, como folhas de parreira recheadas e bolinhos de lentilha (US$ 34, menu fixo).

BEBER

O Mikla fica no alto do suntuoso Marmara Pera Hotel. Seu terraço com móveis brancos e aroma de jasmim tem uma das melhores vistas da cidade (martinis a partir de US$ 18,40).