Thomas More foi um humanista inglês, autor, advogado e estadista. Nascido em 7 de fevereiro de 1478 em Londres, Thomas More cresceu em uma família cristã e educada, tendo seus pais, Sir John More e Lady Alice More, como seus mentoras. Thomas More foi o segundo dos seis filhos de Sir John More e Lady Alice More.
Durante sua adolescência, Thomas More frequentou os estabelecimentos de ensino mais renomados da época, que incluíam a Universidade de Oxford, onde ele aprendeu teologia, direito e línguas clássicas. Apesar de sua formação acadêmica, Thomas More optou por não seguir a carreira acadêmica. Em vez disso, ele escolheu o caminho de servir ao Estado.
Thomas More entrou para a carreira política em 1510, quando foi nomeado para o cargo de “Master of Requests”, cargo que lhe permitiu atuar como conselheiro do rei Henrique VIII. Durante este período, Thomas More foi responsável pela introdução de várias leis e reformas no Reino Unido, incluindo a proibição de trabalho escravo e a abolição de alguns impostos.
Além de suas contribuições para o Reino Unido, Thomas More também foi um dos principais humanistas da Renascença. Ele escreveu vários trabalhos filosóficos, incluindo a obra-prima “Utopia” em 1516, que trata de um país ideal. Ele também escreveu a biografia do rei Henrique VIII e vários trabalhos teológicos.
Em 1532, Thomas More recusou-se a prestar homenagem ao Rei, o que o levou a ser acusado de traição e condenado à morte. Em 6 de julho de 1535, Thomas More foi decapitado em Londres.
Thomas More foi canonizado pela Igreja Católica em 1935 e é considerado um santo da Igreja Católica. Ele também foi nomeado patrono das profissões jurídicas e das relações internacionais. Hoje, Thomas More é lembrado como um dos mais importantes humanistas da Renascença e como um dos maiores estadistas ingleses de todos os tempos.