Ir para Belo Horizonte não estava nos planos, inesperadamente o dever me chamou, e tive que ir para BH.
A saída de sopetão de São Paulo, aconteceu na Terça-Feira, e mesmo com muitas oportunidades de vôos com preços acessíveis decidi ir de carro.Principalmente pela mobilidade que conseguiria na cidade, e como não tinha hora para ir muito menos para voltar, seria um pouco mais prático.
Outro ponto que levei em consideração foi a distância dos aeroportos, os melhores vôos que encontrei saiam de Campinas ou Guarulhos, ou seja levaria um bom tempo dentro da cidade para chegar ao aeroporto, e a chegada em BH também era em Confins, aeroporto que fica a uma hora do centro sem trânsito.
Considerei esses aspectos, mas queria mesmo era ir de carro.
Como adoro pegar uma estrada, era uma oportunidade única.
A saída de São Paulo é sempre o maior problema, o trecho de maior trânsito é na Marginal do Tiête.(Ver Post sobre como cortar a Marginal e sair pela Anhanguera, AQUI)
Na Fernão Dias, rodovia que dá acesso a Minas Gerais, o trecho inicial na saída de SP é a pior parte da estrada, muitos caminhões, curvas e estrada mal conservada.
Depois de Mairiporã a estrada vai bem, mesmo com a presença constante de muitos caminhões por todo percurso.
Os 590 km SP-BH é todo em pista dupla, é está bem conservado, o único problema é o excesso de obras, trechos extensos com obras que deixam apenas uma pista livre para os motoristas, o que atapalha um pouco a viagem.
Cruzando trechos na Serra da Mantiquera e Serra da Moeda, a paisagem contagia o viajante.
E pra quem gosta de estrada e uma viagem que vale a pena ser feita de dia.
Chegando em Belo Horizonte, com uma chuvinha para ajudar, o rumo de todos os motoristas é pelo Anel Rodoviário, que achei um pouco confuso e mal sinalizado, me perdi um pouco, e peguei bastante trânsito.
Oito horas na estrada, com duas paradas e sem pressa, esse foi o tempo total de ligação entre as duas capitais.