Poesia Leilão de Jardim de Cecília Meireles, vamos fazer aqui uma analise demonstrando os principais detalhes apresentados no poema.
A poesia Leilão de Jardim de Cecília Meireles é um poema delicado e sutil que expressa a beleza e a fugacidade da natureza, apresentando uma reflexão sobre a passagem do tempo e a transformação da vida. O poema é composto por três estrofes, cada uma delas com quatro versos, e apresenta uma estrutura rítmica e sonora harmônica, com uso frequente de aliterações e assonâncias.
Na primeira estrofe, a autora descreve a cena de um leilão de jardim, onde as flores são vendidas e arrematadas pelos compradores. Através do uso de metáforas e personificação, as flores são retratadas como “senhoras de alta linhagem”, “donzelas” e “dóceis criaturas”, o que enfatiza a beleza e a elegância que elas possuem. Além disso, a escolha do termo “leilão” sugere a ideia de que a beleza e a vida são efêmeras e estão sujeitas a um preço.
Na segunda estrofe, a autora apresenta uma reflexão sobre a natureza transitória da vida, destacando que as flores são “breves donas da beleza” e que logo “não terão lembrança”. Através desse trecho, é possível perceber a ideia de que a beleza é algo passageiro e que a vida é marcada pela impermanência. Ainda assim, a autora aponta para a importância de se apreciar a beleza enquanto ela existe.
Na terceira estrofe, a autora conclui a Poesia Leilão de Jardim com uma imagem que reforça a ideia de que a beleza é efêmera, ao comparar as flores a “sonhos” que se desvanecem ao amanhecer. Ao fazer isso, a autora sugere que a beleza e a vida são como um sonho que acaba quando acordamos e que é importante valorizar cada momento.
Em suma, “Poesia Leilão de Jardim” é um poema que expressa de forma sensível a beleza e a efemeridade da vida, convidando o leitor a refletir sobre a importância de valorizar cada momento e apreciar a beleza enquanto ela existe.
