Feriado de aniversário de São Paulo, decidimos pegar a estrada.
O destino escolhido foi Paraty! Fomos explorar a gostosa cidadezinha.
Para chegar lá tínhamos duas opções principais. Uma delas era descer pela Estrada Parque Cunha-Paraty, ou entrar pela Rodovia Oswaldo Cruz e descer rumo a Ubatuba até a Rio-Santos.
Paraty fica a beira da Rio-Santos, então uma vez que você desça a serra e entre na Rodovia Rio-Santos em direção norte você vai chegar lá.
Digo isso porque pensando dessa forma você ainda pode optar por descer a Imigrantes e correr por toda Rio-Santos rodando a beira do litoral. Essa é uma ótima opção pra quem tem tempo de sobra, e gosta de viajar de carro, as lindas paisagens da estrada compensam os kms a mais. No entanto espere demorar bem mais para chegar lá.
Seguindo por essa lógica ainda é possível descer a Rodovia dos Tamoios não mudando muito o tempo e quilometragem.
No entanto as duas principais opções que considerei foram a Estrada Parque Cunha-Paraty e a Rodovia Oswaldo Cruz.
A estrada Parque Cunha-Paraty é a menor quilometragem porém tem um trecho em terra, com muitas pedras e buracos, a estrada é muito bonita e vale a pena fazer de dia se não tiver neblina.
Acabei não indo pela estrada parque. Depois de uma semana chuvosa sabia que as condições da estrada podia não ser as melhores.
E não deu outra, após contatar o DER no atendimento ao usuário no 0800 055 5510, recebi a informação que eles simplesmente não podiam fornecer o boletim da estrada, pois essa não é monitorada com tanta frequência e que as condições podem mudar muito depois de uma simples chuva. E a noticia que me fez não optar por essa estrada foi no final do telefonema, que o último boletim era que a estrada estava intransitável.
Viajamos de dia, pela Oswaldo Cruz, apesar da neblina na serra, encaramos a super sinuosa serrinha aproveitando o visual.
Já no litoral o trecho pela Rio-Santos de Ubatuba a Paraty também vale a pena! Visuais alucinantes.
Saindo de São Paulo até a Oswaldo Cruz você tem duas opções de rota, Ayrton Senna- Carvalho Pinto ou Dutra, a primeira uma estrada mais traquila com mais pistas e velocidade máxima mais alta, em compensação pedágios mais caros, a Dutra sempre está carregada de Caminhões e Ônibus e só possui duas pista em toda a sua extensão, ganha apenas no valor dos pedágios um pouco mais barato.
Fizemos duas paradas estratégicas, uma em São Luís do Paraitinga, cidadezinha histórica que vai ganhar um post próprio, e outra em uma das últimas praias de Ubatuba a praia do Puruba.
São Luís tem seu ar bucólico e suas edificações que parecem paradas no tempo, fica a beira da estrada Oswaldo Cruz, um desvio rápido e é possível conhecer essa cidadezinha.
Já as praias de Ubatuba são lindas e uma ótima pedida para ver a cara do mar.
As praias de Imbituba e do Félix são ótimas para quem quiser cair na areia antes de chegar em Paraty, optamos pela quase deserta praia do Puruba, que apesar de muito bonita recebe um porém, para chegar na praia é preciso atravesar um riozinho, como nosso objetivo não era uma tarde a beira mar, mas sim só um “oi” na praia, acabamos ficando na praia do rio mesmo.
No dia seguinte meu pai, de moto, resolver encarar a Estrada Parque Cunha-Paraty, o boletim real era o seguinte: É possível passar de carro, porém buracos enormes avassalam os 9 km de estrada de terra, pedras gigantes fazem que qualquer motorista viaje a passo de tartaruga, congestionamentos foram se formando, e em alguns trechos até 10 carros se enfileraram e as pessoas chegavam a descer dos carros para ver qual seria a melhor forma de passar pelos buracos.
É realmente essa época de chuva não é um bom momento para conhecer a estrada.
Essas são algumas fotos da estrada: