Ao fim do século IX Antes de Cristo, os povos gregos ampliaram muito seu território, enviado grupos colonizadores a todos os cantos do mar Negro e mar Mediterrâneo. Essa expansão permaneceu por mais de três séculos seguidos. O grande motivador da colonização não é de conhecimento dos estudiosos, entretanto, esse foi um dos grandes influenciadores no comércio, foi uma solução adequada para o excesso populacional, outro causa foi a influencia nas tensões políticas na própria Grécia.
A AQUISIÇÃO DE TERRAS
Embora os gregos tivessem criado postos de comércio estrangeiro, como o de AL Mina, na Síria, suas novas colônias eram comunidades já estabelecidas. Entre as primeiras delas estavam as da Sicília oriental, inclusive Siracusa, fundada por volta de 733 a.C. Pouco depois dela, a colonização se espalhou para o sul da Itália, em cidades como Regium, Síbaris e Crotona. A rede de colônias tornou-se tão abrangente que passou a ser chamada de Magna Grécia (“Grécia Maior”).
O movimento espalhou-se para o sul e para o oeste, chegando a Cirene, no norte da África, por volta de 630 a.C., e a Massilia (atual Marselha, na França) em cerca de 600 a.C. Os gregos chegaram à península Ibérica por Tartessus, na atual Espanha, em cerca de 640 a.C. No sentido Oriente, as colônias se espalharam pela costa do mar Negro, de Bizâncio à Crimeia e a Trapesus (atual Trebisonda), na costa da atual península da Anatólia. No final do séc.VI, o ímpeto colonizador grego havia arrefecido, e, como o sistema de cidades-Estados da própria Grécia passava por grandes tensões, a futura expansão ficaria por conta do Império Macedônio de Alexandre, o Grande, e dos Estados que o sucederiam.