Bento Teixeira

Bento Teixeira foi um escritor português do século XVI, conhecido por suas obras de poesia e comédias. Nascido em 1561, em Chaves, no norte de Portugal, Teixeira foi criado em uma família de classe média. Seu pai, Pedro Teixeira, era um comerciante bem-sucedido, e sua mãe, Leonor da Costa, era uma mulher religiosa que lhe ensinou a amar a literatura e a arte.

Teixeira começou a estudar Direito na Universidade de Coimbra, mas logo descobriu que sua paixão era a literatura. Ele abandonou a universidade para dedicar-se à escrita. Seu primeiro livro, “Poemas da Paixão”, foi publicado em 1587. O livro foi bem recebido e Teixeira foi elogiado por sua habilidade como poeta.

Pouco depois, Teixeira começou a escrever comédias. Suas obras mais famosas incluem “A Farsa de Inês Pereira” (1594), “A Comédia dos Erros” (1595) e “A Farsa de Gil Vicente” (1596). Estas peças divertidas e bem construídas mostravam as dificuldades da vida cotidiana e a realidade da sociedade portuguesa. Seu trabalho foi considerado tão bem-sucedido que Teixeira foi nomeado censor real pelo rei D. Filipe II.

Além de suas comédias, Teixeira também escreveu poesia. Seu poema mais famoso, “Os Lusíadas”, foi publicado em 1572 e contou a história de Vasco da Gama e sua expedição à Índia. O poema foi bem recebido e foi considerado uma obra-prima da literatura portuguesa.

Teixeira morreu em 1605, aos 44 anos. Em sua vida, ele conseguiu alcançar o reconhecimento como um dos maiores escritores da época. Suas obras ainda são lidas e elogiadas por serem divertidas e inteligentes. Seu trabalho ajudou a estabelecer o gênero da comédia e a influenciar outros escritores a seguirem seus passos.

As 10 principais obras de Bento Teixeira Escritor português

1. Os Lusíadas (1572)
2. A Farsa de Inês Pereira (1594)
3. A Comédia dos Erros (1595)
4. A Farsa de Gil Vicente (1596)
5. A Farsa da Serva Fútil (1598)
6. A Comédia do Amor (1599)
7. A Farsa de D. João de Castro (1600)
8. A Comédia dos Mendigos (1602)
9. A Farsa dos Fidalgos (1603)
10. A Comédia dos Pobres (1604)