ALEJANDRINA GISSELLE GUZMÁN SALAZAR

Alejandrina Gisselle Guzmán Salazar é uma designer de moda e empresária mexicana, reconhecida principalmente por ser filha de Joaquín ‘El Chapo’ Guzmán, traficante de drogas mexicano e ex-líder do Cartel de Sinaloa, atualmente cumprindo pena de prisão perpétua na penitenciária de segurança máxima ADX Florence. Neste artigo, vamos explorar a biografia dessa notável mulher que trilhou seu próprio caminho na indústria da moda, apesar de suas conexões familiares controversas.

ALEJANDRINA GISSELLE GUZMÁN SALAZAR
ALEJANDRINA GISSELLE GUZMÁN SALAZAR

Alejandrina Gisselle Guzmán Salazar: Uma Jornada na Moda

A Herdeira da Moda

Alejandrina Gisselle Guzmán Salazar nasceu em 15 de outubro de 1981, fruto do casamento de seus pais, Joaquín ‘El Chapo’ Guzmán e Alejandrina María Salazar Hernández. Ela é a filha mais velha do casal, que se casou em 1977, e tem três irmãos completos: César, Iván Archivaldo e Jesús Alfredo. Além disso, possui pelo menos seis meio-irmãos devido aos casamentos anteriores de seu pai. Sua história de vida está intrinsecamente ligada ao notório legado de seu pai, que fugiu da prisão mexicana duas vezes antes de ser extraditado para os Estados Unidos e condenado à prisão perpétua em 2019.

O Início Conturbado

A primeira vez que Alejandrina Gisselle Guzmán Salazar chamou a atenção da mídia foi em outubro de 2012, quando foi presa por oficiais dos Estados Unidos no porto de entrada de San Ysidro. Na época, ela estava usando documentos falsos e se passava por uma mexicana chamada Paola Ortega. Os oficiais conseguiram detectar o visto falso em seu passaporte mexicano e, posteriormente, confirmaram sua identidade por meio de uma análise das impressões digitais. Ela tinha 31 anos na época e estava grávida de sete meses.

Alejandrina revelou que era médica em Guadalajara e admitiu ter vindo aos Estados Unidos para dar à luz sua filha, com a intenção de encontrar o pai da criança em Los Angeles. Curiosamente, a então esposa de El Chapo, Emma Coronel Aispuro, já havia dado à luz gêmeas no Hospital do Condado de Los Angeles no ano anterior, mas não foi detida porque era cidadã americana e possuía documentos válidos.

Um Novo Começo

Apesar do início conturbado, Alejandrina Gisselle Guzmán Salazar foi deportada de volta ao México em dezembro daquele ano, após se declarar culpada de portar visto falso em um tribunal federal dos EUA. As autoridades afirmaram que ela não parecia ser uma figura-chave nas operações do cartel e que entrar nos Estados Unidos para dar à luz era uma prática comum.

Desde então, Alejandrina tem mantido um perfil relativamente discreto, longe dos holofotes da mídia. Ela se casou com o Dr. Juan Carlos Magana Jimenez, um médico de Guadalajara, enquanto estava nos Estados Unidos, mas pouco se sabe sobre seu casamento e filha.

O Mundo da Moda e Além

Um dos aspectos mais notáveis da vida de Alejandrina é seu envolvimento na indústria da moda. Em 2019, ela lançou a marca ‘El Chapo 701’, que oferece roupas e acessórios. O que a torna única é que os produtos são supostamente fabricados por detentos de prisões, e os lucros ajudam na reintegração desses detentos na sociedade. Além disso, ela fundou uma associação de tratamento de vícios e tem planos de lançar uma cerveja com a marca ‘El Chapo’.

Um Casamento de Poder

Em fevereiro de 2020, a notícia de que a filha de El Chapo havia se casado com um parente de outro líder do crime se espalhou pelos meios de comunicação internacionais. O casamento aconteceu em uma catedral mexicana e foi marcado por extravagância e controvérsia. Alejandrina se casou com Édgar Cázares, sobrinho de Blanca Margarita Cázares Salazar, uma alegada lavadora de dinheiro do cartel, em uma cerimônia privada na catedral de Sinaloa, em 25 de janeiro de 2020.

O casamento contou com a presença de membros do Cartel de Sinaloa e incluiu performances de artistas renomados. A cerimônia foi um lembrete poderoso do alcance dos cartéis e suas conexões com a Igreja Católica Mexicana.

Conclusão

A vida de Alejandrina Gisselle Guzmán Salazar é repleta de reviravoltas e acontecimentos notáveis. Ela conseguiu se destacar na indústria da moda, apesar das sombras de seu passado familiar. Sua marca ‘El Chapo 701’ é uma demonstração de empreendedorismo e de sua determinação em fazer a diferença na vida dos detentos.

O casamento extravagante também destaca o mundo complexo e muitas vezes sombrio em que ela está inserida. Alejandrina continua sendo uma figura intrigante e enigmática, cuja vida continua a surpreender e fascinar.

Perguntas Frequentes

  1. Qual é o nome completo de Alejandrina Gisselle Guzmán Salazar?
    • O nome completo de Alejandrina Gisselle Guzmán Salazar é Alejandrina Gisselle Guzmán Salazar.
  2. O que ela fez antes de entrar na indústria da moda?
    • Antes de entrar na indústria da moda, Alejandrina ficou conhecida por sua conexão com seu pai, Joaquín ‘El Chapo’ Guzmán, e por ter sido presa nos Estados Unidos em 2012 por portar documentos falsos. Após sua deportação para o México, ela fundou a marca ‘El Chapo 701’, que oferece roupas e acessórios fabricados por detentos de prisões.
  3. Quais são os planos futuros de Alejandrina para a marca ‘El Chapo 701’?
    • Os planos futuros de Alejandrina para a marca ‘El Chapo 701’ incluem o lançamento de uma cerveja com a mesma marca. Além disso, a marca tem um componente social, pois os lucros ajudam na reintegração de detentos na sociedade, demonstrando seu compromisso com a reabilitação.
  4. Como ela conseguiu se envolver na indústria da moda?
    • Alejandrina Gisselle Guzmán Salazar se envolveu na indústria da moda ao fundar a marca ‘El Chapo 701’ em 2019. A marca ganhou destaque ao oferecer roupas e acessórios fabricados por detentos de prisões, com o propósito de auxiliar na reintegração desses detentos na sociedade.
  5. Qual foi a reação do público ao seu casamento extravagante?
    • O casamento extravagante de Alejandrina com Édgar Cázares, que contou com a presença de membros do Cartel de Sinaloa e artistas renomados, gerou controvérsia e críticas da opinião pública. Foi visto como um lembrete do poder e influência dos cartéis no México e de suas conexões com a Igreja Católica Mexicana.