Camille Claudel foi uma escultora francesa, mais conhecida pelos seus trabalhos escultóricos modernistas. Ela nasceu na França em 1864 e logo desenvolveu um talento único para a escultura. Seu pai, Louis-Prosper Claudel, era um funcionário do ministério de finanças e sua mãe, Louise Athanaïse Cécile Cerveaux, trabalhava na fábrica têxtil de família.
Ela teve uma infância difícil, pois seu pai era muito exigente e ela era a única filha entre muitos irmãos. Aos 12 anos, Claudel matriculou em um colégio de freiras, onde aprendeu a tocar piano e a ler e escrever francês, mas ela era mais interessada em pintura e escultura. Aos 15 anos, ela já estava fazendo esculturas sofisticadas.
Em 1881, seu irmão, Paul Claudel, a apresentou ao famoso escultor francês, Auguste Rodin. Rodin ficou profundamente impressionado com o talento de Claudel e a convidou para trabalhar como sua assistente. Claudel trabalhou para Rodin por 10 anos, até que decidiu se estabelecer como uma artista independente.
Durante esse período, Claudel produziu mais de 40 esculturas, incluindo algumas das mais importantes obras de sua carreira. Ela também fez diversas viagens para Constantinopla, Itália e Inglaterra. Seu trabalho foi muito bem recebido e ela fez muitas exposições em toda a Europa, ganhando elogios de críticos de arte.
Infelizmente, a partir de 1895, sua saúde mental começou a deteriorar-se e ela passou por vários episódios de depressão profunda. Em 1913, seu irmão a internou em um manicômio, onde ela ficou confinada por 30 anos. Durante esse período, Claudel foi esquecida por muitas pessoas, mas suas obras-primas foram descritas como sendo “uma das mais fortes expressões de revolta, angústia e soledade de nossa época”.
Camille Claudel teve seu trabalho reconhecido apenas na década de 1950, quando uma exposição de suas esculturas foi apresentada em um museu de Paris. Desde então, a reputação de Claudel tem crescido a cada ano e hoje ela é considerada uma das mais importantes escultoras modernistas da França.
Assim, CAMILLE CLAUDEL é reconhecida como uma das mais importantes escultoras modernistas francesas. Ela usou seu talento único para criar obras-primas que expressam sentimentos profundos de revolta, angústia e soledade. Apesar de ter passado muitos anos confinada em um manicômio, suas esculturas ainda são admiradas e reconhecidas mundialmente.