O Calendário Cristão a historia do seu surgimento, o que influênciou na criação do calendário do cristianismo, as principais características do registro de tempo que utilizamos atulamente.
A sociedade tem uma incrível habilidade em marcar o registro do tempo, talvez seja até uma necessidade intrisica no humano, durante muito tempo os ciclos da natureza eram os meios mais comuns utilizados pelo homem para medir medir ou registrar a contagem de tempo, um dos motivos é a universalidade dos ciclos, em todo o mundo existia os mesmo ciclos, sendo medida eficaz para difedentes povos.
Como Surgiu o Calendário Cristão
A palavra calendário tem sua origem no inicio do império Romano, mais especificamente na Roma Antiga, a palavra vem da referencia “Calendae”, palavra da língua latim, que serve para determinar o primeiro dia da lua nova.
O primeiro dia da lua nova foi escolhida para iniciar o ciclo de 12 meses, assim os romanos criaram o substantivo calendário, passando assim a definir o registro de todas os dias do ciclo de 12 meses.
Os povos Romanos criaram o “lunaris calendar” ou calendário lunar, utilizando como base para registro da passagem do tempo as quatro fases lunar, estudiosos da época perceberam a eficácia das fases da natureza como medida de tempo, ou seja, o sistema lunar foi a primeira referencia na contagem de tempo da humanidade.
Foi em 45 antes de cristo com o imperador de Roma Júlio Cesar, que o sistema lunar, utilizado até então para registrava a passagem do tempo baseado nas quatro fases da lua deixou de ser empregado.
O imperador Júlio Cesar, implantou em todo o império Romano o sistema de calendário baseado configurado em meses, denominado como “Calendário Juliano”.
Já para os povos nativos americanos, o povo Tupi, era utilizado o sistema de ciclos da lua, das estrelas e das estações do ano, sendo duas estações a primavera e o verão eram chamados de arapyau o outono e inverno era chamado de yaraimã.
Aqui nas américas os povos nativos tribos indígenas como os Tupis para marcar as suas incumbências de pesca, caça e principalmente a colheita e o plantio, faziam uso de calendários de acordo com a observação das estrelas, o dia tinha 365 dias, esse tipo de marcação de tempo era fundamental também para os rituais religiosos dos Tupis.
Qual é o sistema de calendário mais antigo do mundo? a resposta é o calendário da civilização babilônica, com características semelhantes as que usamos hoje, no calendário babilônico existia doze meses, cada um dos meses tinha em média trinta dias, entretanto a base se formava observando os quatro ciclos do sistema lunar.
Para não ficar com os dias desatualizados, os babilônicos acrescentavam um mês a cada três anos, assim a cada três anos existia 13 meses no calendário, tudo isso para acompanhar as estações da natureza.
Os principais calendários utilizados no mundo atualmente é o calendário cristão, o calendário islâmico e o calendário judaico, mas não são esses três os únicos utilizados no planeta, outros povos utilizam de diversas formas de contagem de tempo diferentes, no total são mais de quarenta calendários em uso no globo.
A religião é um dos maiores influenciadores dos sistemas de calendários criados em toda a historia, os povos acreditavam que os deuses eram o regentes do tempo.
A Origem do Calendário Cristão
A origem do calendário cristão é por causa dos problemas do antigo sistema utilizado, o sistema juliano que não sincronizava os dias do ano com as estações.
Os equinócios são os momentos que o sol passa na linha do equador e dividi o dia e a noite em horas iguais.
A Igreja Católica pretendia demarcar o dia 21 do mês de marco condizente com o equinócio da primavera .
O equinócio é o tempo que o dia e a noite tem as mesmas 12 horas, e nesta dia que o sol passa na linha do equador.
Os equinócios só acontecem em março e no mês de setembro, os momentos também divide a mudança das estações do ano.
No mês de março equinócio demarca a chegada a primavera no na parte norte e outono no na parte sul do planeta terra.
No mês de setembro o equinócio da especifica a chegada do outono na região norte do planeta e a primavera na parte sul do globo.
Apensar da intenção da igreja católica o equinócio da primavera muda a cada ano, sendo obrigada a dispensar o calendário juliano, utilizado na época.
A origem do calendário cristão foi com Gregório XIII quando era papa e ordenou uma reforma no antigo calendário juliano na época.
Especificamente no ano de 1582 surgiu o calendário cristão, ano em que o papa Gregório XIII mandou substituir o calendário juliano.
No século VI, Denis o Pequeno sugeriu o calendário cristão, que tinha a data do nascimento de Jesus Cristo é considerado o marco zero, outras características do calendário cristão é as marcações A.C que significa Antes de Cristo ou seja, tudo que aconteceu antes do nascimento de Jesus e D.C, que são os acontecimentos após o nascimento de Jesus Cristo.
Assim como ja mencionado, as crenças tem grande influência na origem da contagem de tempo e seus instrumentos como calendários.
Denis O Pequeno definiu erroneamente que o ano de 754 do calendário Romano era o ano zero do calendário cristão, foi nesse ano que segundo o monge no dia 25 de março que Cristo nascera.
Um grande erro de cálculo de Denis “O Pequeno”, no ano de 754 o Rei Herodes já havia falecido, assim, os historiadores recalcularam o nascimento de Jesus Cristo entre o ano de 8 e 4, muito provavelmente mais certo seria dizer entre os anos de 7 e 6.
O Rei da França Carlos IX, designou em 1565, que o ano iria iniciar no dia 1 do mês de janeiro, medida que só foi acatada pelo papa Gregorio XIII, em 1581 com a reforma do calendário juliano.
O sistema de calendário cristão é hoje o mais utilizado em todo o planeta, e assim como o calendário gregoriano inicia a marcação do tempo no ano de nascimento de Jesus.
Os estágios do calendário cristão (gregório) é de 365 dias, com doze meses, cada mês tem entre trinta e trinta e um dias, apenas um dos meses no ano tem 28 dias, que é em fevereiro.
Para ajustar o nosso calendário cristão com as estações do ano, existem os anos bissexto, estes anos existem a cada 4 anos e agrega mais um dia no mês de fevereiro 29 dias.
As siglas AC DC não são para nomear uma banda de Rock como muitos pensam, a siglas são utilizadas por historiadores para definir a marcação de anos a.c antes do nascimento de Jesus Cristo e d.c. após o nascimento de Cristo, sedo muitas vezes denominada ac antes de cristo e dc depois de cristo.
Logo após sua promulgação o calendário cristão encontrou resistências de nações em todo o mundo, como a Grécia que só começou a usar o nosso calendário no no século XX, mais especificamente ano de 1924.
No ano da criação do calendário cristão o Brasil era a mais nova colônia de Portugal, e por suas raízes cristãs logo implantou esse sistema em nosso pais, sendo assim, os brasileiros fazem uso do calendário cristão desde sua origem.
Egito Antigo
O Rio Nilo foi a base para os ciclos de medição do tempo no Egito Antigo, além da observação solar e das estelas, o calendário que os egípcios faziam uso tinha, assim como o nosso 365 dias.
Os egípcios utilizavam 5 dias do ano para serem exclusivamente dedicados aos deuses, mais uma vez a influência das crenças na contagem de tempo, o ano do calendário do Egito Antigo tinha doze meses e trinta dias.
Chines
O sistema mais diferente que vamos falar aqui é o calendário chinês que tinha como base os ciclos do sol e as quatro fases da lua, juntos em um sistema lune solar. Apesar da sua complexidade é um dos calendários mais antigos do mundo.
O sistema de calendário chinês existem 354 dias e a cada oito anos e acrescentado mais 90 dias, mantendo assim atualizada a sincronia das estações do ano.
Judaico
O calendário Judaico é baseado no calendário babilônico, sendo outro sistema de contagem de tempo muito antigo, o ano inicial é para os judeus a criação do mundo, o ano de 2020 no cristão e o ano de 5779 do judaico.
Mulçumano
Quando o profeta Maomé escapou de Meca na Arábia Saudita e seguiu em direção a cidade de Medina é considerado como o ano zero no calendário mulçumano.
Os muçulmanos utilizam o inicio da contagem de tempo em seu calendário o dia da hégira, o evento foi a fuga do profeta Maomé da cidade de Meca para a cidade de Medina, evento que ocorreu em 622 do calendário cristão.
A base dos ciclos de contagem de tempo do calendário islâmico e baseado nas quatro fases da lua, ao todo são doze meses assim como o nosso, para muitos o sistema e defasado já que não possui uma sincronia adequada com a mudança das estações do ano, que não condiz com a observação da natureza.
Quantos Meses Tem 28 Dias
Que saber quantos meses tem 28 dias? isso é muito fácil de descobrir, e vamos demonstrar com toda tranquilidade como descobrir quantos dias tem cada um dos meses do ano em um Calendário Cristão.
Em uma lógica todos os meses do ano tem 28 dias, já que todos os meses tem o dia 28.
Entretanto, existe apenas um dos meses com só 28 dias que é o mês de feveiro, além disso o mês de fevereiro pode ter mais de 28 dias, ja que em cada ano bissexto acrescenta-se um dia ficando o mês de fevereiro com 29 dias no total.
Que saber o que é ano bissexto? O ano bissexto acontece a cada quatro anos, isso é por causa das 6 horas que acabam por sobrar todos os anos do movimento do translação da Terra.
Calculando assim (4 x 6 h = 24 h ou 1 dia).
O menor mês de todos os anos independente se for bissexto ou não é o mês de fevereiro.
Todos os outros mêses tem entre 30 dias é 31.
Tabela dos Meses Por Dia
- Janeiro: 31 dias
- Fevereiro: 28 ou 29 dias (bissexto)
- Março: 31 dias
- Abril: 30 dias
- Maio: 31 dias
- Junho: 30 dias
- Julho: 31 dias
- Agosto: 31 dias
- Setembro: 30 dias
- Outubro: 31 dias
- Novembro: 30 dias
- Dezembro: 31 dias
A Historia do Calendário Cristão
Antes do Calendário Gregoriano de hoje ser adotado, o calendário juliano mais antigo foi usado. Era admiravelmente perto do comprimento real do ano, como se vê, mas o calendário juliano não era tão perfeito que não se desviasse lentamente do caminho ao longo dos séculos seguintes. Mas, centenas de anos depois, os monges eram os únicos com tempo livre para atividades acadêmicas – e eles foram desencorajados de pensar sobre a questão do “tempo secular” por qualquer razão além de descobrir quando observar a Páscoa. Na Idade Média, o estudo da medida do tempo foi visto pela primeira vez como intrometendo – se muito profundamente nos próprios assuntos de Deus-e mais tarde pensado como um estudo baixo, mecânico, indigno de contemplação séria.
Como resultado, foi apenas em 1582, quando o calendário de César havia desviado 10 dias de seu curso, que o Papa Gregório XIII (1502 – 1585) finalmente reformou o calendário juliano. Ironicamente, quando a Igreja Católica cedeu sob o peso do raciocínio científico que apontava o erro, perdeu muito de seu poder para implementar a correção. Escritores protestantes responderam ao calendário de Gregório chamando-o de “Anticristo Romano” e afirmando que seu verdadeiro propósito era impedir que os verdadeiros cristãos adorassem nos dias corretos. O calendário” novo”, tal como o conhecemos hoje, não foi adoptado uniformemente em toda a Europa até ao século XVIII.
Aqui estão mais alguns aspectos históricos do nosso calendário.
O ano começou sempre a 1 de Janeiro?
De certa forma, sim. Quando Júlio César introduziu seu calendário em 45 a. C., Ele fez 1 de Janeiro o início do ano, e foi sempre a data em que o número Solar e o número dourado foram incrementados.
No entanto, a igreja não gostava dos partidos selvagens que tiveram lugar no início do ano novo, e no C. E. 567 o Concílio de Tours declarou que ter o ano iniciado em 1 de Janeiro era um antigo erro que deveria ser abolido.
Durante a Idade Média foram utilizadas várias datas de Ano Novo. Se um documento antigo se refere ao Ano X, pode significar qualquer um dos 7 períodos diferentes em nosso sistema atual:
1 Março X para 28/29 Fevereiro X+1
1 Janeiro X para 31 Dezembro X
1 Janeiro X-1 para 31 Dezembro X-1
25 Março X-1 para 24 Março X
25 Março X para 24 Março X+1
Sábado antes da Páscoa X para Sexta-feira antes da Páscoa X+1
25 Dezembro X-1 to 24 Dezembro X
Escolher a interpretação certa de um número de ano é difícil, tanto mais quanto um país pode usar sistemas diferentes para as necessidades religiosas e civis.
O Império Bizantino usou um ano a partir de 1 de Setembro, mas não contavam anos desde o nascimento de Cristo, em vez disso contavam anos desde a criação do mundo que datavam de 1 de setembro de 5509 B. C. E.
Desde cerca de 1600 a maioria dos países têm usado 1 de Janeiro como o primeiro dia do ano. A Itália e a Inglaterra, no entanto, não tornaram o dia 1 de Janeiro oficial até cerca de 1750.
Na Inglaterra (mas não na Escócia) foram utilizados três anos diferentes:
O ano histórico, que teve início em 1 de Janeiro.
O ano litúrgico, que começou no primeiro domingo do advento.
O ano civil, que
do século VII ao século XII começou em 25 de dezembro,
do século XII até 1751 começou em 25 de Março,
a partir de 1752 teve início em 1 de Janeiro.
→ Ver a Lei do calendário britânico de 1751.
Por vezes, afirma-se que ter o início do ano em 1 de Janeiro fazia parte da reforma do calendário gregoriano. Isso não é verdade. Este mito provavelmente começou porque em 1752 a Inglaterra mudou o início do ano para 1 de Janeiro e também mudou para o calendário gregoriano. Mas na maioria dos outros países os dois eventos não estavam relacionados. A Escócia, por exemplo, mudou para o calendário gregoriano juntamente com a Inglaterra em 1752, mas eles mudaram o início do ano para 1 de Janeiro em 1600.
Então e anos bissextos?
Se o ano começou, por exemplo, em 1 de março, dois meses depois do ano presente, quando foi inserido o dia do Salto?
Quando se trata de determinar se um ano é um ano bissexto, desde 8 d. C. O Calendário juliano sempre teve 48 meses entre dois dias bissextos. Assim, em um país usando um ano a partir de 1 de Março, 1439 teria sido um ano bissexto, porque seu fevereiro de 1439 corresponderia a fevereiro de 1440 no cálculo baseado em janeiro.
Qual é a origem dos nomes dos meses?
Muitas línguas, incluindo inglês, usam nomes mensais baseados em latim. Seu significado está listado abaixo. No entanto, algumas línguas (checo e polaco, por exemplo) usam nomes bastante diferentes.
Mês > Latim > Origem
Janeiro > Januário > nomeado em homenagem ao Deus Janus.
Fevereiro > Februário > nomeado em homenagem a Februa, o festival de purificação.
March > Martius > nomeado em homenagem ao deus Marte.
April > Aprilis > nomeado em homenagem à deusa Afrodite ou a palavra latina aperire, para abrir.
May > Maius > provavelmente nomeado em homenagem à deusa Maia.
Junho > Junius > provavelmente nomeado em homenagem à deusa Juno.
Julho > Júlio > nomeado em homenagem a Júlio César em 44 D. C. E. antes daquela época seu nome era Quintilis da palavra quinto, porque era o quinto mês no antigo calendário romano.
August > Augustus > nomeado em homenagem ao imperador Augusto em 8 a. C. E. antes daquela época, o nome era Sextilis da palavra sexto sexto, porque era o sexto mês no calendário romano antigo.
Setembro > Setembro > a partir da palavra septem, Sete, porque era o sétimo mês no antigo calendário romano.
Outubro > outubro > a partir da palavra octo, oito, porque era o oitavo mês no antigo calendário romano.
Novembro > novembro > a partir da palavra novem, nove, porque era o nono mês no antigo calendário romano.
Dezembro > dezembro > a partir da palavra decem, dez, porque era o décimo mês no antigo calendário romano.
Como É Que o Dionísio data o nascimento de Cristo?
Há muitas teorias sobre isso. E muitas das teorias são apresentadas como se fossem um fato histórico indiscutível. A seguir estão duas teorias que tendem a ser mais aceitos:
De acordo com o Evangelho de Lucas (3:1 e 3:23), Jesus tinha “cerca de trinta anos” pouco depois do décimo quinto ano do reinado de Tibério César. Tibério tornou-se imperador em C. E. 14. Se você combinar estes números você chega a um ano de nascimento para Jesus que está muito perto do início do nosso ajuste de contas de ano. Esta pode ter sido a base para os cálculos de Dionísio.
A tarefa original de Dionísio era calcular uma mesa de Páscoa. No Calendário juliano, as datas da Páscoa se repetem a cada 532 anos. O primeiro ano nas mesas de Páscoa de Dionísio é C. E. 532. É coincidência o número 532 aparecer duas vezes aqui? Ou Dionísio talvez tenha fixado o ano de nascimento de Jesus para que suas próprias mesas de Páscoa começassem exatamente no início do segundo ciclo de Páscoa depois do nascimento de Jesus?
Jesus nasceu no ano 0?
Não.
Há duas razões para isso.:
Não há ano 0.
Jesus nasceu antes de 4 a. C. E.
O conceito de um ano “zero” é um mito moderno (mas muito popular). No nosso calendário, o C. E. 1 segue imediatamente a seguir ao 1 B. C. E. sem qualquer intervalo de Ano zero. Então, uma pessoa que nasceu em 10 a. C. E. E morreu em 10. C., teria morrido aos 19 anos, não aos 20.
Além disso, como descrito na secção 2.14, o nosso cômputo anual foi estabelecido por Dionísio Exiguus no século VI. Dionísio deixou o ano C. E. 1 começar uma semana depois do que ele acreditava ser o aniversário de Jesus. Mas os cálculos de Dionísio estavam errados. O Evangelho de Mateus nos diz que Jesus nasceu sob o reinado do rei Herodes, o grande, que morreu em 4 a. C. E.. É provável que Jesus tenha nascido por volta de 7 a. C. E.. A data de seu nascimento é desconhecida; pode ou não ser 25 de dezembro.
Porque é que o 9º a 12º meses tem Nomes que significam 7, 8, 9 e 10?
Setembro a dezembro foi o sétimo a décimo meses de um calendário usado pelos primeiros Romanos. O historiador antigo e biógrafo Grego Plutarco, escreveu em C. E. 75, sobre como eles se deslocaram para duas posições mais altas do que seus nomes indicariam.
Porque é que Fevereiro tem apenas 28 dias?
Janeiro e fevereiro ambos datam da época da Fundação de Roma. Eles foram adicionados a um calendário que havia sido dividido em dez períodos semelhantes a meses, cujos comprimentos variavam de 20 a 35 ou mais dias. Uma estação de inverno não foi incluída, por isso acredita-se que esses períodos foram destinados a refletir as fases de crescimento de culturas e gado.
Quando introduzido, Janeiro foi dado 29 dias e colocado no início do ano civil. Fevereiro recebeu 23 dias e terminou. Então, por um período indeterminado pouco depois da Fundação de Roma, alguns meses começaram quando uma lua nova foi avistada pela primeira vez. Em algum momento posterior, os comprimentos de mês foram separados de lunações e novamente tornou-se fixo. Naquela época, a duração original de fevereiro foi estendida por cinco dias, o que lhe deu um total de 28.
A história do calendário
indice
Calendários em tempos antigos
A história do calendário babilônico
A história do calendário egípcio
O Calendário Romano
A história do Calendário juliano
A história do Calendário Gregoriano
Calendários locais ainda em uso
Calendários Modernos
Calendários Digitais
Onde quer que você viva, seja qual for a língua que você fale, e seja qual for o seu dia — esse dia será o mesmo de todos os outros, de uma forma significativa. O sol nascerá de manhã e se porá à noite. O sol tende a ser bastante previsível e segue um ciclo regular antecipado. Podemos pôr os nossos relógios ao sol-mas há milénios, o sol deu à luz um filho — o calendário. Aqui estão alguns fatos interessantes sobre a história do calendário.
A natureza do sol trouxe com ele uma história de calendário suficiente para produzir um calendário.
Muito poucas coisas neste mundo podem ser dependidas-mas o sol é leal, estável e verdadeiro. Seu ciclo é confiável ano após ano – tornando sua emulação por todas as pessoas através de idades compreensíveis.
Ao mesmo tempo, a cada mês, a forma da lua vai mudar. Ele vai começar como um crescente que enche o céu noturno, em seguida, encolhe; um processo que leva cerca de trinta Pôr-do-sol e pôr-do-sol. As estrelas, também, se moverão através do céu, retornando às suas posições originais após cerca de 365 sol e pôr-do-sol.
Os humanos repararam nos padrões nocturnos desde que têm costas direitas o suficiente para se erguerem e olharem para o céu. E eles tentaram prever e medir esses movimentos também, e por uma boa razão. Contando os dias e a passagem da lua, eles podiam prever mudanças no tempo.
Estes povos antigos podiam dizer quando o inverno estava se aproximando quando os dias cresceriam mais longos ou mais curtos. Eles saberiam quando plantar colheitas, quando procurar animais em particular, quando seus próprios animais eram susceptíveis de dar à luz, e quando dar graças aos deuses.
Hoje, nossa história nos diz para contar esses dias para planejar reuniões, reservar férias, planejar eventos e uma série de outras coisas em nossos calendários.
Nossa história depende inteiramente do uso de um calendário para organizar nossos dias, agora, em nosso tempo. Neste guia, vamos ver como o calendário se desenvolveu e como o usamos hoje.
Calendários em tempos antigos
Em 2013, os arqueólogos britânicos anunciaram a descoberta do que afirmam ser o calendário mais antigo do mundo. O local em Warren Field, na Escócia, consiste de doze poços alinhados com o horizonte Sudeste. Eles apontaram para uma colina associada ao nascer do sol no solstício de midwinter. Os arqueólogos acreditam que os caçadores-colectores utilizavam os fossos para verificar a altura e o estágio da lua a fim de seguir o tempo em relação ao sol e às mudanças de estação.
O calendário na Escócia tem cerca de 10.000 anos, o que faz com que o campo Warren na Escócia tenha o dobro da idade de Stonehenge (descoberto em 1978). As pessoas estão mais familiarizadas com a visão de Stonehenge, um antigo círculo de pedra no sul da Inglaterra, que também alinha com os solstícios.
O desafio com a interpretação desses pontos turísticos, no entanto, é que as pessoas neolíticas criaram e construíram os pontos turísticos em uma época em que não havia registros escritos. Os arqueólogos analisaram a forma e o alinhamento das pedras e o conteúdo dos cemitérios próximos para descobrir que outras práticas foram aqui conduzidas, e que outros segredos as miras podem conter.
Stonehenge é mais provável que tenha sido um local para realizar rituais em momentos específicos do ano do que uma maneira de manter o controle do tempo — embora a estrutura seja capaz de ser um calendário, também revelando os tempos dos equinócios e solstícios — (que não são exatamente a mesma coisa). Descobertas recentes mostram que a visão de Stonehenge tinha poderes curativos e curativos. Os caçadores podem ter usado o campo de Warren (Escócia) não apenas para lhes dar “épocas do ano para plantar ou colher”, mas possivelmente para dizer aos caçadores quando eles poderiam esperar começar a procurar tipos particulares de animais em migração.
Evidências para algumas habilidades necessárias para esperar o início da civilização e os primeiros calendários escritos.
Embora o homem primitivo possa ter usado ambos os pontos turísticos usados para marcar o tempo, algumas pessoas dizem que é improvável que eles os usaram para manter o controle do tempo permanentemente. Os pontos turísticos mostram que os povos neolíticos tinham um conceito concreto de passagem do tempo e sabiam que os ciclos eram previsíveis ao longo do tempo. Alguns pontos turísticos indicam uma capacidade de medir o passar de semanas ou meses.
A história do calendário babilônico
As primeiras cidades foram formadas entre os rios Tigre e Eufrates que se originaram nas montanhas Tauro do Sudeste da Turquia. As nascentes divergem e correm para sul através da Síria e do Iraque, e vários afluentes são adicionados do Irã antes de fluir para o Golfo Pérsico.
Ur, que foi fundada por volta de 3.800 A. C., teria sido uma cidade costeira. Mudanças na paisagem agora colocam-na a mais de 200 quilômetros do mar; mas em um ponto o Império Ur III teria se estendido através de grande parte do Iraque moderno, incorporando um número de cidades menores.
Placas de argila marcadas por escrita cuneiforme indicam que antes de Ur incorporá-los, essas cidades teriam seus próprios calendários com seus próprios nomes para os meses do ano. Nippur, por exemplo, tinha meses chamados “du6-ku33”, ou “monte brilhante”, e “kin-dinanna”, ou “Trabalho de Inanna”.”
A cidade de Umma tinha meses que se traduziam como” colheita”,” cevada está no cais “e” primeira fruta (oferendas).”Cada uma das cidades tinha um mês chamado “Extra”, que lhes permitiu redefinir o calendário da mesma forma que um ano bissexto.
As conquistas do Rei Shulgi, que governou no século 21 a. C., uniram esses calendários no calendário Umma-e esse calendário formou a base do calendário babilônico. O calendário Umma, também, tinha doze meses e um décimo terceiro mês a cada quatro anos.
O calendário começa na primavera, por volta de Março ou abril no calendário Gregoriano, com Araḫ Nisānu, o “Mês do Santuário.”Que é seguido pelo “mês do touro”, que corresponde com o signo do zodíaco Taurus. O sétimo mês é o “mês do início”, e começa a segunda metade do ano — e é seguido pelo “mês de Fundação”.”
Semanas babilônicas não seriam desconhecidas. Cada sétimo dia era um dia de descanso no qual os funcionários eram proibidos de se envolver em certas atividades. Para o calendário babilônico — essas mesmas atividades também não podiam ser realizadas no 28º dia de cada mês. Em cada dia de descanso, os babilônios faziam ofertas a um deus diferente. Talvez o aspecto mais estranho de um mês babilónico fosse a duração da última semana. Cada semana durou sete dias, mas durante o ciclo lunar, o mês, que durou 29 ou 30 dias, fez com que a última semana de cada mês durasse oito ou nove dias.
A história do calendário egípcio
O Império Babilônico durou por volta de 1896 A. C. A 539 a. C., atingindo seu pico durante o reinado do Rei Hamurabi (1792 A. C. a 1750 A. C.). Ao mesmo tempo que os babilônios estavam ansiosos para o longo último fim de semana do mês, o Império Egípcio estava crescendo no ocidente.
Estudiosos discutem a existência de calendários egípcios antigos baseados na ascensão de Sirius ou a presença de um ano com duração de 360 dias. Mas é claro que já em 3.000 a. C., Os egípcios estavam interessados no ciclo anual. O que mais lhes interessava era a inundação anual do Nilo. Todos os anos, entre maio e agosto, de acordo com o calendário gregoriano, a monção traz chuvas pesadas para as terras altas Etíopes ao sul do Egito. As águas fluem para o Nilo, fazendo com que o rio inundasse as suas margens.
Essa inundação determinou o tamanho da colheita. Um sistema de barragens e diques levou a água para os campos para saturar o solo. A água recolhida nos campos tinha de ser suficiente para cultivar as culturas durante a estação seca. Uma inundação baixa significava uma colheita pobre.
Mas as inundações também determinaram o padrão do ano. Os egípcios dividiram o seu calendário em três estações. A estação das cheias durou de junho a setembro e foi quando o Nilo inundou e as águas inundaram os campos. “Emergence” durou de cerca de outubro a janeiro. Finalmente, a baixa Estação de água ou colheita ocorreu entre fevereiro e Maio. Durante as primeiras dinastias da história egípcia, os meses dentro dessas estações tiveram números —”primeiro mês do Dilúvio”, “segundo mês do Dilúvio”, e assim por diante. Pelo Reino Médio, no entanto, os meses tinham pegado Nomes que sobreviveram em grande parte através do novo reino e calendários gregos para o calendário Copta atual.
O calendário segundo o Nilo
Os três períodos determinados pela ascensão e queda do Nilo formaram o ano, e eles ocorreram regularmente. Eles eram tão cruciais quanto as aves migratórias eram para os caçadores-coletores das ilhas escocesas — no entanto, não mais previsível. Enquanto a ascensão e queda do sol e da lua ou a rotação das estrelas seguem um padrão definido, a vinda da monção, como o vôo das cegonhas, depende de sistemas climáticos que variam de ano para ano.
Enquanto o calendário sazonal permitia aos agricultores egípcios prever quando deveriam abrir suas barragens e plantar suas sementes. O calendário sazonal foi decididamente menos útil na previsão e marcação de outros eventos que ocorreram ao longo do ano.
Na época do antigo reino, o período em que as pirâmides foram construídas, O Egito também instituiu um calendário civil. É provável que o calendário civil tenha sido baseado no movimento de Sirius, uma estrela que reapareceu no céu aproximadamente ao mesmo tempo que o Nilo começaria a inundar.
O ano civil foi composto por doze meses de 30 dias, e um mês adicional de cinco dias, criando um ano de 365 dias. A falta de um ano bissexto significou que o movimento das estrelas gradualmente caiu fora de sincronia com os nomes do mês. À medida que a aparição de Sirius caiu de volta através do calendário, Os egípcios criaram um ciclo Sotico. A cada 1.461 anos civis egípcios, Sirius retornaria ao seu lugar no calendário.
O Calendário Romano
Na época do estabelecimento do Império Romano, tínhamos vários milênios de experimentação completados com vários sistemas calendários e com múltiplas formas diferentes de marcar o tempo. Tínhamos círculos de pedra e marcas de pedra. Tínhamos calendários lunares e combinações de calendários solares e lunares.
Ainda não estávamos a acertar. Que a quantidade de tempo que a terra levou para girar em torno do sol não podia ser contado em dias inteiros. Quando uma civilização não podia contar um dia inteiro, significava que os calendários em diferentes lugares e tempos ao redor do mundo regularmente cairiam fora de sincronia com as estações do ano. Se um calendário está fora de sincronia com as estações — está fora de sincronia com as estrelas e o movimento da lua.
Os calendários Romanos mais antigos eram pouco melhores do que a maioria (e olhem para aquele trabalho de azulejo!). Estes calendários, também, começaram como calendários lunares, rastreando o desenvolvimento da lua ao longo de 29,5 dias. Com os primeiros calendários Romanos, eles só perderam dez ou onze dias por ano. Ao mesmo tempo, o início de Roma também tinha um ciclo nundinal derivado dos etruscos. O ciclo nundinal foi uma semana de oito dias, terminando com um mercado ou um festival. Os agricultores iriam para a cidade para comprar e vender bens. As crianças não tinham aulas naquele dia, e os proprietários de escravos avisaram seus bens para não se divertirem muito.
Acredita-se que um ano no início de Roma tenha sido composto por 38 desses ciclos nundinais, divididos em dez meses de 30 ou 31 dias. Não é claro como os romanos lidaram com os dias restantes. Alguns estudiosos afirmam que os romanos os desconsideraram, enquanto outros sugerem que os primeiros Romanos praticavam intercalação, inserindo dias extras no calendário para preencher a lacuna e garantir que o calendário não ficasse fora de sincronia com as estações do ano.
Cuidado com os Ides, com os Kalends e com os Nones.
O fim do Reino Romano e o crescimento da República Romana levaram a uma nova revisão do sistema calendário. Agora os romanos foram influenciados por calendários gregos que dividiram o ano em doze meses lunares, alternando entre 29 e 30 dias. Os romanos, no entanto, deram o terceiro, quinto, sétimo e décimo meses de 31 dias cada. Todos os meses eram 29 dias, exceto Fevereiro, que tinha 28 dias e 29 em cada ano bissexto.
Cada mês, também, era cuidadosamente dividido. Os romanos chamaram o primeiro do mês de “kalends”, a origem da palavra inglesa “calendário”. Eles chamaram o dia antes do meio do mês de “ides”, e os oito dias antes dos ides (ou nove dias contando inclusivamente) eles chamaram de “nones”. Esses momentos provavelmente refletem as origens lunares do calendário, e marcam o avistamento da lua crescente, do quarto da lua e da lua cheia.
Podemos começar a ver e entender um pouco de informação sobre a fundação do calendário que usamos hoje. Em particular, registamos o uso de um mês intercalário em fevereiro para manter os meses alinhados com as estações. Mas o calendário romano tinha uma diferença interessante.
Após o estabelecimento da República Romana, o controle sobre a intercalação passou para os sacerdotes. Ao ajustar o número de dias em fevereiro, eles foram capazes de prolongar ou encurtar o mandato dos cônsules que apoiaram. Era como se um partido político pudesse determinar a duração de um ano e tornar o ano mais longo quando eles estavam no cargo. Os sacerdotes podiam gerrymander o calendário.
A história do Calendário juliano
Em, Júlio César propôs uma reforma para o calendário romano. A vontade dos sumo-sacerdotes de ajustar a duração do ano de acordo com o governo de seus aliados políticos ou de ignorar a intercalação se lhes convinha, significava que o calendário se afastava do alinhamento com o ano. A Segunda Guerra Púnica contra Cartago e as guerras civis, em particular, significou que poucas pessoas fora de Roma sabiam a data atual. Entre 63 a. C. e 46 a. C., o calendário tinha apenas cinco meses intercalários em vez de oito, e nenhum entre 51 a. C. e 46 a. C.. Os historiadores têm chamado estes anos de “anos de confusão”. Júlio César passou algum tempo no Egito, sabia que dia era, e queria uma maneira mais convencional de manter o calendário.
Depois de retornar da campanha africana em 46 a. C., César acrescentou dois meses intercalários entre novembro e dezembro, aumentando esse ano em 67 dias. O ano já havia sido aumentado de 355 para 378 dias, então em 46 a. C. o calendário tinha agora 445 dias de duração.
A reforma acrescentou dez dias a cada ano. Dois dias foram adicionados a janeiro, Sextilis (que é agora agosto) e dezembro. Outro dia foi adicionado a abril, junho, setembro e novembro. Fevereiro continuou a ser 28 dias. O novo calendário removeu o mês intercalário anterior, substituindo-o por um novo dia bissexto colocado antes dos kalends de Março. Romanos continuaram a marcar kalends, ides e nones, mas o padrão do calendário que viria a ser usado por grande parte do mundo moderno tinha sido formado.
O nome dos meses no seu calendário
O novo calendário se espalhou por todo o Império e também em estados vizinhos e reinos clientes, onde os calendários se tornaram 365 dias com um dia bissexto, inicialmente a cada três anos, mas eventualmente a cada quatro anos.
Os nomes dos meses anteriores permaneceram praticamente inalterados. Janeiro homenageou o Deus, Janus, que simboliza “novos começos”.”Estes deuses são interessantes para estudar por muitas razões, mas o Deus Janus tinha uma cabeça, mas duas faces. Em honra deste Deus, um rosto poderia olhar para a frente para o futuro, e um rosto olhou para trás para o ano anterior. Todos os meses havia profundas reflexões, pensamentos, preocupações e deliberações para chegar a um consenso de opiniões. O calendário era muito sério para estas pessoas.
É provável que o mês de fevereiro decorra do Festival de Februá. Março era para o deus Marte. As origens de Abril, Maio e junho não são claras, mas podem ter sido derivadas do deus etrusco Apru, e os deuses Maia e Juno, respectivamente. Uma teoria alternativa é que abril vem da palavra latina “aperire”, para abrir, enquanto Maio e junho são termos antigos para” senior “e ” junior”.”
Os meses restantes foram nomeados a partir de sua ordem no calendário. Quintilis foi o quinto mês; Sextilis, o sexto; setembro, o sétimo; outubro, o oitavo; novembro, o nono; e dezembro, o décimo. A reforma Juliana empurrou os meses para baixo do calendário de modo que Dezembro se tornou o décimo segundo mês sem mudar seu nome. Quintilis, no entanto, o mês de nascimento de Júlio César, tornou-se Iúlio (“julho” em inglês), e Sextilis tornou-se Augusto ou agosto.
Outros imperadores também tentaram mudar o nome de meses. Calígula tentou chamar setembro de “Germânico” para honrar seu pai. O Nero queria que a April se chamasse Neroneus. Domiciano queria que outubro se tornasse Domitiano.”Estes nomes não colaram.
A história do Calendário Gregoriano
O calendário Julian funcionou muito bem, mas não foi totalmente preciso. O calendário presumiu que um ano tinha precisamente 365,25 dias em um ano. A Terra leva 365,2422 dias para girar em torno do sol e essa diferença de onze minutos a cada ano foi suficiente para empurrar o calendário para fora do alinhamento com os equinócios em cerca de três dias a cada 400 anos.
No século VIII, Santo Beda, um monge beneditino inglês, já havia notado que o calendário havia se desviado por três dias. Quinhentos anos depois, Roger Bacon percebeu que era uma boa semana fora do alinhamento; e por volta de 1300, Dante falou da necessidade de uma reforma completa do calendário.
A deriva do calendário provou ser um problema para a Igreja. A celebração da Páscoa foi determinada pela data do equinócio da primavera que a Igreja havia estabelecido caiu em 21 de Março. No século XVI, o equinócio caiu cerca de dez dias antes.
Em 1545, começou a trabalhar na mudança do calendário. O Concílio de Trento autorizou o Papa Paulo III a ajustar as datas para que o equinócio da primavera correspondesse mais uma vez ao equinócio na época do Primeiro Concílio de Niceia em 325. O Conselho de Niceia também pediu uma nova forma de manter o tempo para evitar que a Páscoa se espalhe novamente no calendário.
Aloysius Lilius corrige o calendário
Quaisquer que sejam as falhas do calendário, o trabalho no século XVI levou uma quantidade incrível de tempo. Só em 1577 é que a Comissão de reformas pediu aos matemáticos as suas contribuições. A proposta vencedora veio de Aloysius Lilius, um médico e astrônomo italiano. Ele sugeriu que o ano bissexto deveria ser cancelado pela primeira vez para os próximos quarenta anos, permitindo que o equinócio alcançasse de volta com o calendário. Ele então sugeriu uma nova fórmula para estabilizar o calendário.
Em vez de adicionar um dia a cada quatro anos, se um ano bissexto caiu em um ano divisível por 100, um dia só seria adicionado se esse ano também fosse divisível por 400. No ano de 1600, um dia seria adicionado e se tornaria um ano bissexto, mas não em 1700, 1800 ou 1900. 2000 foi um ano bissexto, mas 2100 não será um ano bissexto. O resultado seria a adição de um dia bissexto em apenas 97 dias de cada 400, em vez de um dia bissexto adicionado a cada 100 dias. Estas adições e subtrações asseguraram que o calendário fosse regularmente trazido de volta ao alinhamento.
O novo calendário foi adotado na sexta-feira, 15 de outubro de 1582, durante o papado de Gregório XIII. o dia anterior, de acordo com o calendário juliano, foi quinta-feira, 4 de outubro. A Espanha aceitou o novo calendário imediatamente, seguido por Espanha, Portugal, França, Polônia, Itália, Os Países Baixos católicos e Luxemburgo. O Reino da Boêmia adotou o calendário dois anos depois. A Prússia aceitou o calendário em 1610. Os países protestantes foram mais lentos a adotar o calendário, preocupados que ele iria trazer seus países mais perto de Roma. A Grã-Bretanha não escolheu o calendário gregoriano até 1752. A Grécia esperou até 1923 para adotar o calendário, e a Turquia até 1926.
O calendário gregoriano reparou o erro do calendário juliano de um dia a cada 128 anos, substituindo-o por um erro de um dia a cada 3.030 anos. Sir John Herschel, um matemático inglês do século XIX, sugeriu aumentar a precisão do calendário não fazendo o ano 4000, e seus múltiplos, um ano bissexto. Ele foi ignorado.
Calendários locais ainda em uso
Passámos por milhares de anos de história. Vimos calendários a mudar de arranjos de pedra usados para marcar o solstício e prever o retorno dos animais que migram, através do rastreamento das estrelas e da contagem de meses. Principalmente o que vimos através da metamorfose do calendário, são várias culturas e impérios lutando para produzir uma forma de contar dias e meses em um ano. Sua dificuldade foi levar em conta o trimestre extra que a Terra usa para voltar ao seu ponto de partida. Sem levar esse tempo em conta, eles veriam o calendário deslizar ao longo do ano. Também vimos alguns nomes criativos nos meses que esses calendários inventaram.
A introdução do calendário gregoriano selou o desenvolvimento do calendário. A correção de lílio, introduzida durante o papado de Gregório XIII, significava, finalmente, que o ano era sempre preciso e nunca precisava ser corrigido—ou, no mínimo, apenas ocasionalmente. O calendário se espalhou por toda a cristandade, e a partir daí em todo o mundo, significa que o globo agora compartilha uma única maneira de marcar o tempo.
O uso continuado do Calendário juliano
O calendário não é a única maneira de marcar o tempo. O calendário gregoriano não é o único calendário ainda em uso. Embora todos possam encontrar a mesma data no mesmo calendário, em todo o mundo, as pessoas ainda usam outros calendários. Mesmo na Europa, o calendário gregoriano não chegava a todo o lado. Na província autônoma do Monte Atos, na Grécia, o calendário juliano ainda reina supremo. A província é composta por vinte mosteiros ortodoxos, e a entrada é proibida na ilha para as mulheres.
As igrejas ortodoxas, se não os países ortodoxos, permaneceram com o calendário juliano. Esses países até rejeitaram um calendário lunar que corresponderia ao calendário gregoriano até o ano 2800. O calendário foi sugerido em um sínodo (Congresso, Comitê), em Constantinopla em 1923. Além das Igrejas Ortodoxas estonianas e finlandesas, as Igrejas Ortodoxas continuam a celebrar seus festivais cristãos de acordo com o calendário juliano, e não o calendário gregoriano. Outras áreas e religiões também ficaram com seus calendários tradicionais.
O Calendário Hebraico
Israel usa dois calendários: o calendário gregoriano e o hebraico. O calendário gregoriano será usado para todas as atividades seculares, para fixar a hora das pausas escolares, para organizar reuniões de negócios e para celebrar aniversários. Mas as datas dos festivais religiosos — e há um feriado judaico quase todos os meses-são determinadas pelo calendário hebraico. Da mesma forma, o calendário judaico é usado para determinar a porção da Torá a ser lida cada Shabbat. Também é usado para fixar as datas dos memoriais para comemorar a morte de um parente.
O calendário hebraico é fortemente influenciado pelo calendário babilônico, um resultado do exílio judaico na Babilônia que terminou no século VI a. C. A Bíblia sugere que antes do exílio, o calendário hebraico consistia de dez meses de trinta dias cada. A Bíblia só nomeia quatro meses: Aviv( que significa “Primavera”); Ziv, Etanim e Bul. Acredita-se que estes nomes sejam cananeus. Após o exílio na Babilônia, os nomes dos meses coincidiram mais de perto com os nomes dos meses do calendário babilônico.
Uma diferença notável entre o calendário gregoriano e o calendário hebraico é como os dias são medidos. O calendário hebraico considera um dia como começando no pôr-do-sol. O Shabbat começa quando o sol se pôr na sexta à noite. O Dia do Shabbat termina quando o sol se pôr no dia seguinte.
Mas não menos importante é a forma como os meses são medidos. O calendário gregoriano é solar. Baseia-se inteiramente na posição relativa do sol às estrelas. O calendário hebraico é um calendário lunisolar, o que significa que os meses são baseados em meses lunares (levando em consideração as fases da lua), e nos anos são baseados em anos solares. Este calendário tem doze meses lunares que duram 29 ou 30 dias.
O Calendário Budista
Também aderindo ao calendário lunisolar é o calendário budista, usado principalmente nos países do Sudeste Asiático do Camboja, Laos, Mianmar e Tailândia — com muitas variações e versões em países ao redor do mundo. O calendário budista tradicional é usado principalmente para festivais budistas Theravada, e não há mais um status oficial de calendário budista em qualquer lugar.
O calendário budista acompanha os movimentos da lua e do sol, e segue principalmente o calendário Hindu. Este calendário é um pouco impreciso quando reflete a duração de um ano solar e o início das estações por causa do “ano sideral”, e o uso do ciclo de 19 anos para determinar a distribuição dos anos bissextos com base na duração de um ano tropical.
O Ciclo Metónico
Um ano solar é onze dias mais longo do que os doze meses lunares. Estes onze dias colocaram o calendário hebraico fora de sincronia com o calendário solar. Sem correção, os feriados sairiam do alinhamento com as estações. A solução veio com a adição de meses bissextos. O calendário hebraico não adiciona meses bissextos a cada quatro anos, como o calendário gregoriano, mas sete vezes a cada dezenove meses.
O ciclo Metônico é o trabalho de Metão de Atenas no século V a. C.. Seguindo os babilônios, Meton notou que dezenove anos é quase exatamente igual a 6940 dias. Adicionando os sete meses adicionais, mais de dezenove anos seria suficiente para corrigir o calendário.
Usar o ciclo Metónico não é a única complicação. O calendário também pode mudar para garantir que o Yom Kippur, o Dia da Expiação, não caia imediatamente antes ou depois do Shabbat. O mês de Kislev pode perder um dia, e o mês de Cheshvan pode adicionar um dia. O resultado é um calendário razoavelmente complexo que muitas pessoas geralmente ignoram. As datas Hebraicas aparecerão no topo dos jornais, mas caso contrário, as pessoas basicamente usam esses calendários para marcar feriados judaicos.
Calendário Islâmico
O calendário judaico sai de seu caminho para permanecer em alinhamento com o calendário solar. O calendário também ajusta os comprimentos dos meses. Um feriado fixo por mês não deve chocar com um feriado fixo por semana. O calendário islâmico faz um caminho muito mais fácil. Não está correcto. Consiste em doze meses lunares, que juntos são 354 ou 355 dias. Isso irá considerar a diferença para os 365,25 dias do ano solar. Este cálculo significa que o calendário islâmico deriva cerca de dez dias por ano. O ciclo só se repete a cada 33 anos lunares.
O resultado é que o Ramadão, o mês de jejum, pode ocorrer no verão ou inverno, dependendo da posição do calendário. Pode ser por isso que a maioria dos países islâmicos só usam o calendário islâmico para feriados religiosos e não para eventos civis. Estes eventos públicos são marcados usando o calendário gregoriano. As exceções à” Regra do evento civil”, são os países do Irã e Afeganistão, que usam o calendário solar Hijri.
O Ano Hijri
O ano Hijri é também a fundação do Calendário Islâmico. Este calendário surgiu na época em que Maomé e seus seguidores viajaram de Meca para Medina para formar a primeira comunidade muçulmana. Esse evento ocorreu em 622 D. C. e marca o início da contagem anual. De acordo com o calendário islâmico, 2019 no calendário gregoriano é o ano 1440. (O calendário hebraico faz o ano 5779.)
O calendário islâmico contém doze meses, cada um dos quais começa com o início do novo ciclo lunar. Cada um dos meses tem também o seu próprio significado. Os meses de Rajab, Dhu al-Qa’DAH, Dhu al-Hijjah e Muharram são considerados sagrados. Ramadão é um mês de jejum. Shawal significa “levantado” e é dito que quando camelos seriam em bezerro, (com bezerro), o que significa que eles estão grávidos. Sha’ban significa “espalhado” e marca o tempo em que as tribos árabes se dispersam para encontrar água. Dhu al-Hijjah é quando a hajj, a peregrinação a Meca, é realizada.
Dois Países, Dois Meses
Outro desafio que o calendário enfrenta e cria é que a maioria dos países muçulmanos declaram o início de um novo mês observando a ascensão da lua nova. Cada país fará a sua própria observação. Mas o sol se põe mais tarde enquanto você vai para oeste, e as condições podem tornar a lua mais fácil ou mais difícil de ver em um lugar particular do que outro. O resultado é que dois países muçulmanos podem estar em meses diferentes ao mesmo tempo.
Tem havido planos para tentar contornar o problema. A Malásia, por exemplo, é um dos vários países que começam o mês não quando vêem a lua nova, mas ao pôr-do-sol no primeiro dia que tem moonset após o pôr-do-sol. Alguns organismos representativos declararam a intenção de utilizar cálculos em vez de observações para determinar os meses, mas nem todas as associações concordaram e nem todas as que declararam intenção cumpriram o objectivo.
É um negócio complicado, e isso significa que não só o calendário islâmico está fora de alinhamento com o ano solar e o calendário gregoriano. O calendário islâmico também está por vezes fora de alinhamento com outros usuários do Calendário Islâmico.
O Calendário Chinês
O calendário chinês é menos uma maneira de manter o tempo do que um método de atribuir atributos pessoais com base na data de seu nascimento. O calendário chinês é um calendário zodíaco. A celebração gigante que ocorre no início do ano, geralmente por volta de fevereiro, faz com que este calendário valha a pena mencionar. O calendário chinês é aquele que faz mais de um bilhão de pessoas parar e tirar férias de Ano Novo é muito grande para ignorar.
Embora o calendário astrológico Ocidental combine doze sinais com as constelações que estão no céu no momento do nascimento de alguém, o calendário chinês percorre doze animais ao longo dos anos. Uma velha história explica a ordem dos animais.
Como o calendário chinês conseguiu a sua ordem
O Imperador de Jade declarou que o primeiro animal a atravessar um rio seria o primeiro no calendário. O segundo animal seria colocado em segundo lugar, e assim por diante. O gato e o rato pediram boleia ao boi. Quando o boi chegou à margem, o rato empurrou o gato para o rio. O rato saltou do boi e veio primeiro. O tigre chegou depois do boi, seguido pelo coelho que tinha saltado de Pedra EM Pedra. O coelho então saltou para um tronco que foi levado para a costa.
O dragão veio em quinto. Este dragão parou para trazer a chuva para uma aldeia, e depois soprou o tronco do coelho para a costa. O cavalo chegou, com a cobra agarrada ao casco. A cobra ficou em sexto lugar, o cavalo em sétimo. O galo tinha encontrado uma jangada, que ela montava com o macaco e a cabra. O bode era o oitavo, o nono macaco e o décimo galo.
O que aconteceu ao gato?
O cão tinha parado para brincar na água, então ele só veio décimo primeiro, mas ele ainda bateu o porco que tinha parado para uma refeição, então tinha adormecido. Mas até o porco fez melhor do que o gato. O gato afogou-se quando o rato a empurrou para o rio.
É uma bela história (exceto para o gato), e o calendário chinês desempenha um papel na vida chinesa moderna. Este calendário marca as maiores férias do país, e as pessoas saberão sob Que animal nasceram. O que eles podem não saber, porém, é que cada sinal também corresponde a um mês do ano e uma estação do ano — como os sinais astrológicos ocidentais.
O tigre, por exemplo, corresponde a aquário e Peixes e corre do início de fevereiro ao início de Março. O dragão cruza Carneiro e Touro e corre do início de abril ao início de Maio. Mesmo os dias da semana se alinham com os animais do zodíaco: segunda-feira com o bode; terça-feira com o dragão e o porco; quarta-feira com o cavalo e o galo, e assim por diante. É principalmente o calendário chinês que diz Quando Acender o fogo de artifício e que tipo de decoração para colocar em fevereiro.
Calendários Mesoamericanos
Até agora, nos concentramos em calendários que foram criados na Europa e na Ásia, mas a Mesoamérica também formou sistemas calendários indígenas. Alguns destes calendários ainda estão em uso hoje. Muitos destes calendários não são comuns, mas alguns grupos nas terras altas da Guatemala e algumas regiões do México continuam a usar esses calendários antigos.
Isso é um problema porque o calendário de uso mais comum em diferentes culturas mesoamericanas é um calendário ritual. Este Calendário dura 260 dias e não tem relação com nenhum ciclo agrícola ou movimentos astronômicos.
A origem do calendário não é clara. Izapa, o local de um assentamento com 3.200 anos no México, experimenta 260 dias entre os dois zênitos do sol a cada ano. O site pode ser uma fonte do calendário, mas também pode ser o resultado da civilização maia jogando com os números treze e vinte; que eles gostaram. Outra teoria associa o calendário com a duração de uma gravidez humana, mas a origem desta prática ainda não é totalmente clara.
Os Maias chamaram o calendário de “tzolk’in.”Eles nomearam vinte dias que eles associaram com treze números. Não havia dia ou mês, mas cada dia tinha um nome e um número, e o calendário levou 260 dias para trabalhar durante o ciclo completo. Cada dia também se alinha com um fenômeno natural, como um crocodilo ou a morte. Os glifos (como um hieróglifo ou símbolo, ou imagem) em gravuras de pedra, representam dias.
Os astecas usavam um calendário similar chamado “tonalpohualli”, que significa” Contagem de dias”, em Náuatle.
O calendário asteca, também, combinou um ciclo de 20 dias chamado ” veinenas “com um período de 13 dias chamado “trecenas”. Os dias tinham glifos associados com divindades astecas como Quetzalcoatl e Mayahuel.
O tonalpohualli continha apenas 260 dias. Mas os astecas tinham um segundo calendário que se aproximava um pouco mais do calendário solar. O “xiuhpōhualli” consistia de dezoito meses cada um com duração de 20 dias, com um período de cinco dias ligado ao fim. Isso levou o ano a 365 dias. Xiuhpōhualli alinharia com tonalpohualli a cada 52 anos.
Calendários Modernos
Vimos que não houve falta de calendários nos últimos milénios. Os calendários sempre foram importantes em civilizações onde quer que tenham existido no mundo. Queremos saber que horas são e onde nos encaixamos no universo do tempo e do espaço. Podemos ver que o calendário gregoriano se generalizou. É internacional e fornece uma maneira para qualquer um em qualquer lugar para sincronizar os tempos com qualquer um Localizado em qualquer outro lugar no planeta. Embora vários outros calendários tenham permanecido em uso (cerca de 40 calendários diferentes), estes calendários marcam principalmente os tempos de eventos religiosos, em vez de ocasiões seculares.
O formato em que todos os calendários foram apresentados mudou ao longo do tempo. O homem primitivo usou os primeiros calendários para marcar o solstício e a passagem de animais em pedra. A pedra tornou seus calendários difíceis de mudar ou se adaptar a circunstâncias em mudança. O Stone dificultou a movimentação dos calendários. Se você queria saber o quão perto o ano estava do meio do verão ou meio do inverno, você precisava fazer uma peregrinação a Stonehenge ou Warren Field. Não foi muito conveniente.
Felizmente, isso leva-nos aos calendários de hoje e à sua facilidade de Utilização. Embora alguns designers se tenham tornado muito criativos, usando blocos para marcar datas, dias e meses, a maioria dos calendários são papel ou digital.
Calendários De Papel
O uso de pergaminho, e eventualmente papel, tornou a criação e uso de calendários muito mais conveniente. Um dos primeiros calendários de papel é a cronografia de 354. Um rico Cristão romano, chamado Valentino, encomendou a Fúrio Dionísio Folocalo para desenhar e escrever o calendário (como eles o conheciam) no século IV.
O original não sobreviveu, mas os escribas copiaram o calendário até o século IX, com mais cópias feitas no século XVII.
A cronografia de 354 calendário é mais de um almanaque do que um Calendário; ele Lista eventos que ocorrem durante o ano e inclui o Natal. Essa inclusão de férias é uma adição notável em um calendário produzido apenas como Roma estava mudando de crenças pagãs para um cristianismo crescente. O calendário também é fortemente decorado, com desenhos dos imperadores; de personificações das cidades de Roma, Alexandria, Constantinopla e Trier. Sete planetas e suas órbitas pontuam o calendário, e os sinais do zodíaco estão incluídos. As datas marcadas no calendário, além do Natal, também incluem as datas da Páscoa de 312 a 411 D. C.; e as datas comemorativas dos Papas e mártires cristãos.
O calendário de Cartago
O calendário de Cartago era uma bela peça de trabalho. Mas mostra que nos formulários mais antigos do calendário de papel, ainda marcava eventos ao invés de qualquer hábito pessoal recorde. O mesmo Uso do calendário continuou através dos séculos que se seguiram. O Calendário de Cartago datas para o sexto século e inclui as comemorações de todos os bispos de Cartago, a partir de Gratus (c.343-348 AD) para Eugenius (481-505 AD).
O calendário Cartago também contém uma longa lista de dias de festa para vários Mártires, bispos e Santos. Só o mês de Maio tem dez dias assim, enquanto Janeiro tem onze. Dezembro tem uma festa para” nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus ” no dia 25 de dezembro. Mas, com tantos santos para marcar e comemorar, não é de admirar que a Igreja precisava criar almanaques para manter o controle de todos eles.
A ideia de que as pessoas precisavam de calendários — ou planejadores — para manter o controle de seus próprios eventos pessoais é relativamente nova. Muitos dos calendários mais antigos teriam sido almanaques com espaço extra ou Páginas para as pessoas fazerem suas próprias entradas. A maioria destas relíquias estão perdidas. Uma vez que alguém tenha usado um almanaque, há pouco sentido em mantê-lo.
Diário de Washington
Um dos primeiros calendários de papel sobreviventes, embora pertencesse a George Washington.
Seu almanaque também funcionava como um guia local. Além de contar-lhe os tempos do sol e do pôr-do-sol a cada dia, também lhe disse os nomes das pousadas locais, as taxas de envio em vários locais, e até fez previsões sobre o tempo. (Não está claro como essas previsões eram precisas.)
Washington, no entanto, adicionaria as suas próprias páginas em branco ao almanaque. Todos os dias, ele escrevia os nomes dos seus visitantes, os lugares que ele montava, e as pessoas que jantavam com ele. Com efeito, o Almanaque tornou-se um diário, um registo do que ele tinha feito. Embora o calendário ainda não tivesse se tornado um registro ou um lembrete de eventos futuros, ele havia se expandido a partir de uma lista de eventos religiosos.
Calendário de Aitken
Robert Aitken, um editor na Filadélfia, publicou o primeiro planejador adequado nos EUA em 1773. Parecia mais um livro de contas do que um calendário. Uma página tinha espaço para memorandos associados com várias semanas do mês. A outra página deixou espaço para as contas da semana. Os clientes escreveriam o que gastavam e ganhavam a cada semana para que pudessem controlar suas finanças.
O planejador de Aitken não decolou, mas a capacidade de percorrer os dias e semanas que virão e agendar eventos planejados já tinha começado. O planejador de Aitken forneceu uma maneira de gravar eventos passados. Este planejador atuava como um lembrete para eventos anuais regulares, como feriados religiosos, mas também oferecia espaço para as pessoas escreverem as atividades ou eventos que estariam assistindo no futuro.
Em 1850, a capacidade de planejar no papel tornou-se generalizada. Uma lista de 1844 dos contribuintes incluiu um Bostoniano com $ 100.000 em riqueza tributável. O trabalho dele? A fabricar livros em branco, como calendários.
O calendário dos soldados
Homens de classe alta com vidas ocupadas e muitos companheiros de equitação tendiam a comprar esses calendários. Na época da Guerra Civil, porém, todos estavam carregando calendários e planejadores que poderiam usar para registrar suas atividades e organizar suas vidas. O Boston Globe descreveu soldados da União Carregando seu diário padrão ou seu diário americano em batalha.
Uma mudança foi no propósito do calendário. No início do século XX, o calendário tinha — se tornado um instrumento essencial, uma forma de aproveitar bem o seu tempo em vez de o desperdiçar ou de deixar o tempo sozinho-para preencher por si só.
Tão vital se tornou o diário, e tão difundido em seu uso, que em 1900, o dono Da Loja de departamentos John Wanamaker deu um diário de graça com seu catálogo. O calendário estava rodeado de publicidade para que as pessoas preenchessem os seus compromissos ao lado de mesas e roupa de cama.
O diário Wanamaker também continha uma lista de eventos que ocorrem em todo o mundo ao longo do próximo ano e incluiu citações inspiradoras para cada dia. Com o diário de Wanamaker, o formato do diário de papel moderno estava em grande parte completo.
O restante desenvolvimento foi relativamente pequeno. Apesar da Ascensão de calendários apoiados por publicidade e branding, as lojas de papelaria continuaram a vender calendários de papel e planejadores. As empresas continuaram a dar pequenos calendários, e calendários poderiam ser anexados a ímãs que os clientes poderiam colar às portas do frigorífico.
A verdadeira ameaça aos calendários de papel não veio de borla. Também não veio de uma reação contra Pirelli ou calendários Sports Illustrated no local de trabalho. O calendário de papel parece estar a cumprir o seu fim com a ascensão de calendários digitais que trouxeram um novo nível de funcionalidade aos calendários.
Calendários Digitais
Os calendários de papel sempre tiveram suas limitações. Primeiro, eram de uso único. Quando o ano terminou, você teve que voltar para a loja para comprar um novo — no entanto, o calendário de papel pode fornecer um registro de avaliação. O espaço dentro deles é mínimo. Embora os calendários venham em tamanhos diferentes, as pessoas precisam escolher um compromisso entre escrever apertado em um caderno móvel ou espaço generoso em um calendário que é difícil de carregar.
O mais importante, porém, é que os usuários não podem compartilhar facilmente um calendário de papel. Há apenas uma cópia única ou uma cópia única disponível. Um grupo de pessoas que tentam organizar um evento têm de retirar os calendários de papel, depois folhear as páginas até encontrarem um espaço vazio.
Calendários digitais resolveram todos esses problemas. Um calendário digital é permanente, e os usuários podem renovar automaticamente suas assinaturas. O tamanho da tela é o único limite, e se a tela é muito pequena, uma linha irá explicar quantos mais compromissos foram adicionados. Os calendários tornaram-se efetivamente ilimitados e não limitativos.
Calendários e calendários
Calendários digitais são na verdade modelos sobre os quais as pessoas colocam diferentes tipos de horários. Estes horários podem ser feriados religiosos, esportes, jogos, eventos escolares, aniversários, ou qualquer outra coisa que um indivíduo quer fazer para o trabalho e a vida.
Um digital pode até ser a agenda de outras pessoas. Calendários digitais podem ser compartilhados, e a quantidade de compartilhamento pode ser controlada. Os usuários podem optar por deixar os colegas ver seus horários de trabalho para tornar as reuniões de reserva mais fácil. Uma pessoa só pode mostrar aos clientes quando está disponível sem revelar o que está realmente a fazer. O indivíduo pode compartilhar tudo com os cônjuges de modo que, quando um deles agenda uma babá ou faz uma reserva de restaurante, ele é inscrito automaticamente nos calendários de ambos os parceiros.
Embora os calendários digitais originalmente vieram em uma variedade de formas, a maioria das pessoas usam uma de três plataformas.
Calendário Do Google
É difícil dizer quantas pessoas usam o Calendário Google. O aplicativo foi instalado em dispositivos Android mais de um bilhão de vezes. Ele ajuda, é claro, que uma versão do calendário já vem instalado com cada dispositivo Android. Qualquer pessoa com qualquer tipo de Conta Google tem acesso ao calendário. Para o próprio Google, as entradas feitas no calendário podem se tornar uma fonte gigante de dados. Dá à empresa de pesquisa uma ideia da agenda de um usuário, o que eles fazem, e para onde eles vão.
Para os usuários, também é conveniente. A introdução de eventos no calendário é simples tanto em telefones celulares como em desktops. A sincronização é quase instantânea, e você também pode adicionar lembretes e até mesmo tarefas. A sincronização com o Gmail significa que os bilhetes por e-mail criam eventos automaticamente no calendário. O calendário Google até gera cabeçalhos ilustrados baseados em palavras-chave no evento. Escreva “Concerto” quando criar um evento, por exemplo, e o Google lhe dará uma ilustração pré-feita de instrumentos musicais. É um pouco assustador, mas também muito bom.
Calendário Apple
A Apple também fornece um calendário, mas destina-se aos utilizadores dos seus iPhones ou dos seus computadores Mac. Ou ambos. O calendário primário em iCloud é relativamente limitado. Para os usuários de iPhone, porém, e há muitos deles, o calendário da Apple é uma escolha padrão, se só porque ele vem instalado no telefone.
Mas este calendário tem muitas desvantagens. Não há criação automática de eventos a partir de E-mails ou mensagens. O design pode ser um desafio para ler e usar. Convidar pessoas para eventos que você criou pode ser mais fidedigno do que deveria ser. Poderá descobrir que tem de adicionar manualmente um endereço de E-mail à sua lista de contactos antes de partilhar um evento de calendário. Não deve ser assim tão difícil.
A única vantagem do calendário da Apple é que a Apple não absorve dados. O Google oferece melhor funcionalidade no seu calendário, mas ao preço da privacidade.
Calendários da Microsoft
Se os calendários digitais da Apple podem ser muito simples, os da Microsoft são dolorosamente complexos. Este calendário é construído no Outlook ou Microsoft Exchange são mais bem pensados como ferramentas de gerenciamento de tempo da empresa. É fácil imaginar gerentes de escritório usando-os para organizar reuniões e salas de livros. É mais difícil imaginar alguém a usá-los para se lembrar do aniversário do sobrinho ou para rabiscar em reservas de aniversário.
A maioria dos calendários digitais permite-lhe colocar camadas em horários. A Microsoft também permite colocar vários calendários lado a lado, e criar alguns eventos bastante complexos. A quantidade de funcionalidade que a Microsoft apertou em seu calendário é impressionante. Mas é um calendário para o trabalho, não para uso social. A ausência de um telefone Microsoft, em particular, significa que é realmente um calendário digital para o local de trabalho em seu computador, no trabalho.
Conclusao
O calendário percorreu um longo caminho nos últimos milhares de anos. Os fabricantes de calendário adiantados fixaram o problema de medir o tempo anual em um ano que não tem um número par de dias. Nós criamos um calendário que é universalmente usado, mesmo quando outras pessoas usam diferentes calendários para eventos religiosos e culturais.
Descobrimos como planear e descrever eventos que sabemos estarem a chegar. E agora temos uma maneira de manter nossos calendários conosco em todos os momentos, para compartilhar nossos eventos, e enchê-los infinitamente, completo com lembretes e notificações.
Mas ainda não acabámos. Enquanto empresas como Google e Microsoft construíram plataformas complexas de gerenciamento de tempo, algumas funções ainda são complicadas. É sempre difícil, por exemplo, para as pessoas fazer reservas com funcionários em empresas ou centros de saúde. Encontrar tempo livre entre um grupo de amigos tentando arranjar um tempo para enfrentar pode ser um desafio. Vender slots de tempo em um calendário não é automático ou Disponível em qualquer uma das principais plataformas de calendário digital.
Percorremos um longo caminho desde os círculos de pedra que marcam o solstício, mas ainda não terminámos o desenvolvimento do calendário. 2020 mostra a promessa de mais tecnologia e avanço na tecnologia.
Calendário Temas Astrais
Temas Astrais
O céu é a parte mais misteriosa da nossa experiência diária. A familiaridade pode fazer com que os eventos surpreendentes que acontecem no nível do solo pareçam quase normais. Plantas e animais crescem e morrem, chuva cai, rios fluem. Sentimos que compreendemos isso.
Mas o céu está além da compreensão. Dois grandes objetos viajam através dele, um quente e constante, o outro frio e mutável. Durante o dia é temperado; pode haver sol ardente, ou nuvens de corrida, ou escuridão seguida de trovões e relâmpagos. E, no entanto, numa noite clara, o céu é o oposto – previsível, se você olhar com atenção suficiente, com grupos reconhecíveis de estrelas movendo-se de forma lenta mas confiável.
O interesse do homem no céu está no coração de três histórias separadas – astronomia, astrologia e o calendário.
Astronomia é o estudo científico do sol, da lua e das estrelas. Astrologia é uma pseudo-ciência que interpreta o suposto efeito dos corpos celestes na existência humana. No início da história os dois estão intimamente ligados. O céu é o lar de muitos dos deuses, que influenciam a vida na terra. E os padrões no céu devem certamente refletir essa influência.
Dias, meses e anos
Compiladores de um calendário, tentando registrar e prever a passagem do tempo, são oferecidos um primeiro passo fácil no ciclo da lua.
As duas únicas medidas de tempo disponíveis para as pessoas primitivas são o dia (o espaço entre duas noites) e o mês (o espaço entre as luas novas). O mês é um período de tempo bem ajustado para recordar eventos bastante recentes, e tem um significado mágico através de sua ligação solta com o período menstrual feminino. Uma fatia muito mais importante do tempo é o ano, um circuito completo da terra em torno do sol – crucial nas atividades humanas por causa de sua influência em estações e colheitas. Mas a duração de um ano é excepcionalmente difícil de medir.
Sociedades primitivas fazem com um conceito amplo, contando o ano como começando quando as folhas brotam em uma árvore particular ou descrevendo alguém como tendo vivido através de um certo número de colheitas.
A única forma simples e precisa de medir um ano é em relação às estrelas (embora estruturas como a sepultura da passagem em Newgrange possam registar uma posição anual do sol, a um custo considerável no esforço). As estrelas aparecem no céu noturno em momentos e lugares diferentes, dependendo de onde a terra está em sua órbita em torno do sol. Uma estrela observada em um determinado lugar – no horizonte ao amanhecer, por exemplo-estará lá novamente exatamente um ano depois.
No Egito, os sacerdotes do templo derivam muito de seu prestígio a partir da atenção às estrelas, permitindo-lhes dar a impressão de prever eventos naturais. O melhor exemplo é o seu uso de Sirius, A Estrela Do Cão. Ele se eleva acima do horizonte pouco antes do amanhecer na época do ano, quando a tão importante inundação do Nilo está prestes a ocorrer. Os sacerdotes que podem prever este grande evento são poderosos adivinhos.
Esta observação de Sirius também permite que os egípcios se tornem as primeiras pessoas a se mover de um lunar para um calendário solar.
Anos lunares e solares
Na Mesopotâmia, onde os babilônios são os principais astrônomos, o calendário é um simples lunar. Então, provavelmente é o primeiro calendário egípcio. E um calendário lunar ainda está em uso hoje no Islã. Mas tal calendário tem uma grande desvantagem.
A duração de um mês lunar, de uma lua nova para a próxima, é de 29,5 dias. Então doze meses lunares são 354 dias, aproximadamente 11 dias a menos de um ano solar. Em um ano lunar cada um dos doze meses desliza constantemente de volta através das estações (como acontece agora com o calendário muçulmano), retornando à sua posição original apenas após 32 anos.
Em alguns calendários lunares um mês extra é inserido de vez em quando para manter-se em sintonia com o ano solar. Isso acontece na Mesopotâmia e na Roma republicana, e continua sendo o caso hoje no calendário judaico.
Mas a observação dos sacerdotes egípcios sobre Sirius lhes permite contar o número de dias em um ano solar. São 365. Eles então ajustam logicamente os doze meses do ano lunar, tornando cada um deles 30 dias de duração e adicionando 5 dias extras no final do ano. Comparado com o calendário de qualquer outra pessoa na altura, isto é muito satisfatório. Mas há um problema.
Os sacerdotes não podem ter deixado de notar que a cada quatro anos Sirius aparece um dia depois. A razão é que o ano solar é mais exatamente 365 dias e 6 horas. Os egípcios não fazem nenhum ajuste para isso, com o resultado de que seu calendário desliza para trás através das estações assim como um lunar, mas muito mais lentamente. Em vez de 32 anos com a Lua, são 1460 anos antes de Sirius ressuscitar no primeiro dia do primeiro mês.
É sabido pelos registros que em 139 D. C. Sirius sobe no primeiro dia do primeiro mês Egípcio. Isso faz com que o calendário egípcio seja introduzido um ou dois ciclos completos (1460 ou 2920 anos) antes, ou em 1321 ou 2781 A. C. – Com a data anterior considerada mais provável.
Calendários Juliano e Maia: século I a. C.
O calendário romano introduzido por Júlio César, e posteriormente conhecido como Calendário juliano, fica muito mais próximo do ano solar do que qualquer antecessor. No século I a. C. A reforma em Roma tornou-se uma necessidade evidente. O calendário existente é um lunar com meses extras escorregando de vez em quando, em uma tentativa de ajustá-lo. No tempo de César, este calendário está a três meses em relação às estações.
Seguindo o conselho de Sosígenes, um sábio astrônomo de Alexandria, César adiciona noventa dias ao ano de 46 a. C. e inicia um novo calendário em 1 de janeiro de 45.
Sosigenes aconselha César que a duração do ano solar é de 365 dias e seis horas. A solução natural é adicionar um dia a cada quarto ano-introduzindo o conceito do ano bissexto. O dia extra é adicionado a fevereiro, o mais curto dos meses Romanos.
Espalhado pelo Império Romano, e mais tarde por toda a cristandade, este calendário provou ser muito eficaz por muitos séculos. Só muito mais tarde é que uma falha aparece novamente. A razão é que o ano solar não é 365 dias e 6 horas, mas 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. A diferença é de apenas um dia em 130 anos. Mas, ao longo da história, até isso começa a mostrar-se. Um novo ajuste será eventualmente necessário.
Enquanto Júlio César está melhorando no calendário solar de 365 dias, um calendário semelhante foi independentemente alcançado no outro lado do Atlântico. Concebido originalmente pelos Olmecas da América central, é aperfeiçoado por volta do século I D. C. pelos Maias.
Os Maias, estabelecendo que há 365 dias no ano, dividem-nos em 18 meses de 20 dias. Como os egípcios (que têm 12 meses de 30 dias), eles completam o ano adicionando 5 dias extras no final dos dias que são considerados extremamente azarados para qualquer empreendimento. Um aspecto incomum do sistema Maia é a ronda do calendário, um ciclo de 52 anos em que não há dois dias com o mesmo nome.
Semana
Ao contrário do dia, do mês ou do ano, a semana é um período de tempo inteiramente artificial. É provavelmente necessário primeiro pelas exigências do comércio. Caçadores-coletores e agricultores primitivos não têm necessidade de tal conceito, mas o comércio se beneficia da regularidade. As semanas iniciais são, quase de certeza, as diferenças entre os dias de mercado.
Semanas deste tipo variam de quatro dias entre algumas tribos africanas a dez dias na civilização Inca e na China. Na China antiga, uma semana de cinco dias define o padrão de trabalho para a função pública Confuciana, todos os cinco dias sendo um “dia de banho e lavagem de cabelo”. Mais tarde, esta é estendida para uma semana de dez dias, com os três períodos de cada mês conhecido como o primeiro, médio e último banho.
Há duas fontes possíveis para a semana de sete dias. Uma é a história bíblica da criação. A partir desses tempos, os israelitas têm uma semana deste comprimento, com o sétimo dia reservado para descanso e adoração (um padrão refletido no relato bíblico da criação).
A outra fonte mais provável é Roma, onde o equivalente da semana moderna é adotado por volta do século I D. C. – um tempo e um lugar onde a tradição judaica teria pouca influência. O número de dias da semana deriva provavelmente, através da astrologia, dos sete planetas conhecidos – que também fornecem os nomes dos dias (Ver dias da semana).
Calendários judeus e muçulmanos
O calendário judaico combina ciclos lunares e solares. É dada a sua forma actual em 921 após um grande debate entre apoiantes de dois sistemas ligeiramente diferentes.
Na origem, o calendário volta para o cativeiro na Babilônia, quando os judeus adotam o calendário babilônico e seus nomes para os meses. São meses lunares de 30 ou 29 dias. Em cada segundo ou terceiro ano, um mês extra de 30 dias é adicionado para manter o calendário em uma aproximação com o ano solar. Isto constitui uma diferença crucial entre os sistemas Judaico e muçulmano.
O calendário Muçulmano é o único em uso generalizado, a ser baseado intransigentemente em meses lunares, sem ajustes para trazer os anos em equilíbrio com o ciclo solar.
Os doze meses têm alternadamente 29 e 30 dias de duração (o ciclo lunar é de aproximadamente 29,5 dias), dando um ano de 354 dias. Há dois resultados significativos. Os meses muçulmanos não têm relação com as estações do ano, e os anos muçulmanos não coincidem com os de outras cronologias. Há cerca de 103 anos lunares em um século solar. No milênio haverá 1421 anos lunares, mas apenas 1378 anos solares a partir do início da cronologia muçulmana em AH 1 ou 622. O ano ah 1421 será 2000.
Calendário gregoriano: 1582-1917
No século XVI, o erro aparentemente menor no Calendário juliano (estimando o ano solar como sendo 11 minutos e 14 segundos mais curto do que na verdade é) acumulou-se para uma discrepância de dez dias entre o calendário e a realidade. É mais perceptível em ocasiões como o equinócio, agora ocorrendo dez dias antes do calendário correto de 21 de março e 23 de setembro.
O Papa Gregório XIII emprega um jesuíta e astrônomo alemão, Christopher Clavius, para encontrar uma solução. Calculando que o erro se eleva a três dias em 400 anos, Clavius sugere um ajustamento engenhoso.
Sua proposta, que se torna a base do calendário conhecido depois do Papa comissionado como gregoriano, é que os anos do século (ou aqueles que terminam em “00”) só devem ser anos bissextos se divisíveis por 400. Isto elimina três anos bissextos em cada quatro séculos e resolve bem o problema. O resultado, nos séculos desde a reforma, é que 1600 e 2000 São anos bissextos normais, mas os 1700, 1800 e 1900 não incluem 29 de fevereiro.
Gregório coloca a proposta em efeito imediato nos Estados Pontifícios, anunciando que o dia depois de 4 de outubro de 1582 será 15 de outubro – poupando assim os dez dias perdidos.
A liderança do Papa é seguida no mesmo ano pela Espanha, Portugal, França e a maioria dos estados italianos. Os Estados católicos de língua alemã obedecem em 1583.
Outros reinos cristãos arrastam seus pés sobre a questão, relutantes em admitir que o Papa em Roma tem um ponto. Os Estados luteranos da Alemanha mudam em 1700. A Grã-Bretanha atrasa-se até 1752, altura em que o intervalo é de onze dias. Alguns dos britânicos revelam-se excepcionalmente fracos em relação a esta questão, temendo que as suas vidas estejam a ser encurtadas e, em lugares, até mesmo tumultos pelo regresso dos dias desaparecidos. A Rússia Imperial nunca faz a mudança; ela é introduzida após a revolução, em 1918. (Datas potencialmente confusas, perto dos anos de mudança, são identificadas pelos historiadores com os códigos OS ou estilo antigo para a versão Juliana e NS ou Novo Estilo para o equivalente gregoriano.)
Medições mais precisas no século XX introduziram um refinamento adicional do calendário gregoriano, embora não de importância imediata. Como ajustado para o Papa Gregório, o sistema atual acrescenta um dia em cada 3.323 anos. A solução aceite é que os anos divisível por 4000 não serão anos bissextos.
Por conseguinte, o dia 29 de Fevereiro será suspenso inesperadamente dentro de 2000 anos. In4000, embora o ano seja divisível por 400, o dia 1 de Março seguirá o dia 28 de fevereiro normalmente. Júlio César e Sosígenes ficariam sem dúvida impressionados com este refinamento final do seu sistema, tornando-o preciso dentro de um dia em 20.000 anos.
Calendário republicano francês: 1793
O calendário elaborado em 1793 por um comitê da Convenção Republicana em Paris combina o racional e o impraticável de uma forma característica de muita atividade revolucionária Francesa. É absolutamente lógico e um pouco ridículo.
A intenção é celebrar a introdução francesa de uma nova era mundial e varrer as superstições religiosas do passado. Por uma feliz coincidência, o primeiro dia após a abolição da monarquia, em 1792, é o equinócio de outono (22 de setembro), sugerindo que mesmo sistema planetário reconhece um novo começo. Esta data agora se torna o primeiro dia do ano I no calendário republicano.
A reforma gregoriana do calendário estabeleceu o sistema necessário de anos bissextos, que o Comitê só pode seguir. No entanto, eles são livres para dividir os 365 dias do ano normal em uma base mais racional do que os meses tradicionais e dias de semana. Eles vão por doze meses de 30 dias, subdivididos em três semanas de 10 dias (com um dia de descanso em cada décimo dia ao invés de cada sétimo, o que implica um aumento revolucionário na produtividade).
Os cinco dias extras são agrupados como feriados no final do ano e são chamados de sansculottides. (Um sans-culotte, que significa “sem calças de joelhos”, é a frase contemporânea para um revolucionário – descrevendo alguém radical o suficiente para usar as calças mais informais).
Os dez dias de semana são nomeados sem imaginação por seus números, mas um grande esforço é colocado em encontrar nomes vívidos para os meses. Estes são concebidos pelo poeta Fabre d’Églantine, um amigo próximo de Danton (eles morrem juntos no cadafalso seis meses após o calendário ser adotado).
Os nomes de Fabre d’Églantine refletem a mudança do tempo e das colheitas do ano, com um esforço considerável sendo feito para encontrar ritmos verbais para se adequar aos humores das estações. Seus meses são Vendémiaire, Brumário, Frimaire (outono), Nivôse, Pluviôse, Ventôse (inverno), Germinal, Floréal, Prairial (primavera), Messidor, Thermidor, Fructidor (verão).
Uma versão satírica é imediatamente fornecida por George Ellis, um poeta Inglês profundamente hostil às pretensões Revolucionárias Francesas. Ele traduz os esforços de D’Églantine (começando em 1 de Janeiro com Nivôse) como:’Snowy, Flowy, Blowy, Showery, Flowery, Bowery, Hoppy, Croppy, Droppy, Breezy, Sneezy, Freezy’.
O sistema é imposto pelos franceses a todas as repúblicas irmãs estabelecidas na Europa a partir de 1795 (embora como um calendário para uma nova era Mundial é lamentável que os nomes dos meses apenas coincidam com as estações do hemisfério norte). No entanto, é abruptamente Derrubado por Napoleão em 1805, quando ele quer melhorar as relações com o Papa. A França volta ao calendário gregoriano em 1 de janeiro de 1806.