Minha primeira parada na Croácia foi Split, segunda maior cidade do país e a mais importante da Dalmácia (região que abrange Croácia, Bósnia e Herzegovina e Montenegro), além de ser uma das mais visitadas por turistas, afinal, ela fica bem no centro da faixa litorânea da Croácia e é dali que saem os ferry boats para todas as ilhas.
A cidade apesar de ser grande ( sua população é de mais de 200 mil habitantes), tem seu turismo concentrado apenas no Centro antigo onde fica o Palácio Diocleciano, antigo imperador romano que governou Split e é o principal ponto turístico hoje em dia.
Cheguei em Split voando pela Vueling vindo de Lisboa, onde tinha passado alguns dias, o aeroporto fica a 20km da cidade e é super pequeno, ou seja, no auge da alta temporada é certo que fica lotado!! rs. A maneira mais fácil de chegar na cidade é de taxi (não lembro exatamente quanto foi mas lembro de ter sido o taxi mais caro de toda minha viagem, ou seja, foi bem caro!!) e a maneira mais barata é de Direct Bus da empresa Pleso Prijevoz (sai 20 minutos depois da chegada de um voo) e tem seu ponto final em Riva (que é um calçadão super badalado da cidade e perto da rodoviária).
Em Split, optei por me hospedar em apartamento, pois as opções eram muitas e com valor muito abaixo dos hotéis. Até eu chegar lá não fazia ideia de que a cidade vive disso, todo mundo no verão aluga apartamentos ou quartos em suas próprias casas. A rua que eu fiquei (uns 10 minutos a pé do centro antigo) era totalmente residencial e 90% dela alugavam casas.
Aluguei meu apê pela airbnb (em breve explico melhor como alugar apartamentos por lá) e depois de muito pesquisar optei por um dois quartos próximo ao centro antigo e ao porto por 56 euros a diária. A negociação por esse site é super tranquila apesar de ter sido muito engraçado chegar num lugar onde a proprietária não falava nem entendia uma palavra em inglês (era uma senhorinha que até agora não sei se estava sempre brigando ou conversando comigo hahahaha ) e depois de algum tempo tentando entender se era pra eu entrar no apartamento ou sair da casa dela, enfim, o filho que fez a negociação comigo chegou e tudo se resolveu, rs.
Split é um cidade beeem antiga com algumas marcas visíveis da guerra e na verdade o único turismo que se tem pra fazer por lá é o Palácio Diocleciano, que foi construído entre 298 e 305 e serviu de residência de verão do imperador romano Diocleciano e sua esposa Prisca. O Palácio parece um bairro de tão grande que é, e pra mim só ele já super vale a visita a Split… que lugar incríveeeeel e cheio de histórias e cultura. As ruazinhas do complexo são uma graça e cheias de barzinhos, restaurantes e lojinhas. O jardim Peristil é a praça principal e cercada por enormeeeees colunas de granito e mármore, essa também é a parte mais bem conservada do Palácio e é possível subir até sua torre (é paga mas algo em torno de uns 10 reais, no máximo) onde se tem a vista mais linda de Split… gente, não deixem de subir, o visu vale meeeeesmo!
Aliás, pausa para uma historinha, rs… se você reparar na foto acima toda a torre tem um parapeito bem grande e com o visu maravilhoso que tinha para todos os lados me senti obrigada a praticar uma leve contravenção (quase um ato suicida kkkkkkkkkk) passando pelos arcos e ficando de pé nesse parapeito para tirar as fotos que esse lugar merecia… por favor, não repitam minha maluquice, até porque não existe qualquer proteção e lá em cima ventaaaaa!! hahahahahaha mas confesso que foi beeeem legal ter aquela paisagem toda só pra mim.
A badalação de Split e sua pré night encontram-se em Riva, um calçadão super delicinha bem em frente ao Palácio e a beira do mar Adriático. Riva é repleta de coqueiros com barzinhos, restaurantes, show ao vivo, muuuitos turistas… uma agito só durante o verão. Em Split não tem muitas opções de noitadas mas farei um post falando sobre cada uma delas, assim como outro falando dos restaurantes mais legais e os que eu mais curti!.
Seguindo pelo calçadão de Riva e bem no seu finalzinho encontramos a subida para o Monte Marjan (onde fica a bandeira da Croácia que dá pra ver de quase todos os lugares da cidade), eu não cheguei a conhecer porque trilha e subida não estavam exatamente nos meus planos em Split mas, sem dúvida, de lá se tem uma bela vista da cidade. O Monte Marjan tem 179 metros de altura e vários mirantes no caminho, assim como restaurantes, pista de corrida, quadra de tênis e uma área reservada para piqueniques.
E pronto, é exatamente isso que tem pra fazer em Split!!! Conhecer o Palácio Diocleciano, almoçar um belo prato de frutos do mar acompanhado de vinho da região (eu super curti), passear no fim de tarde pelo porto da cidade apreciando a beleza do mar Adriático, acompanhado de uma boa bola de sorvete ou de um burek (é uma massa folhada típica da região). Já a noite a ideia é sentar num dos barzinhos em Riva para ouvir alguns dos vários shows que rolam por lá, bebendo uma boa cerveja croata (eu não bebo mas minha amigas adoraram a cerveja de lá), apreciar todo o agito do calçadão e terminar a noite em uma das baladas da cidade. Fim.
Ainda assim super recomendo passar ao menos uma noite na cidade, ela é realmente surpreendente, além disso é a base para você ir de ferry boat para todas as outras ilhas como Hvar, Brac e Korcula, as 3 mais conhecidas da região.